|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
O Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) é uma excelente ferramenta para se evitar golpes praticados no comércio em geral. A partir do momento que o lojista passa a consultar os dados cadastrais de um determinado cliente, e se este mesmo cliente passa a ser consultado com mais freqüência por outros lojistas, já aciona o alerta entre os atendentes, que passam a monitorar a passagem desta pessoa entre as lojas da cidade. “Temos um serviço interno no SCPC que é capaz de desconfiar de determinadas ações, que normalmente são concluídas com prisões de pessoas que tentam passar golpes no comércio”, disse o superintendente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), José Augusto Gomes. Para se ter uma idéia da eficiência do serviço de monitoramento do SCPC, em 2005, 7.195 golpes foram evitados no Brasil. Caso fossem consumados, dariam um desfalque de R$ 14.750.141,25. As consultas monitoradas do SCPC descobriram de forma antecipada em 2006, de janeiro a outubro 8.786 golpes que não foram aplicados no comércio, evitando um prejuízo de R$ 16.711.339,11. “Isso quer dizer que a pesquisa é uma arma contra golpes”, disse Anderson Panciera da Unidade de Negócios de Pessoas Jurídicas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). O sistema criado para monitorar a informação funciona da seguinte forma: o comerciante consulta os dados do SCPC de uma determinada pessoa, depois outro comerciante, e mais outro, até aparecer na tela um número considerável de consultas de uma única pessoa. A partir deste momento, os lojistas começam a ser avisados de que aquela pessoa tem sido muito consultada de forma anormal, e pede para o lojista tomar cuidado. “O comerciante tem que se envolver neste processo, pois se ele não consultar sempre, não se cria o hábito de observar esse detalhe”, falou José Augusto Gomes, ao acreditar numa mudança de hábito por parte do associado que tem procurado se informar, já em maior número de vezes, antes de liberar o crediário para o cliente. Anderson Panciera alerta para que não haja confusão. “O fato de haver muitas consultas a uma determinada empresa ou pessoa, não quer dizer que sejam duvidosa”, falou ao acreditar na importância do bom senso. “É apenas um sinal em que é preciso tomar mais cuidado na negociação”, acrescentou sem querer generalizar. “O importante é que o comerciante consulte os dados do SCPC, antes de fechar qualquer negócio”, frisou José Augusto Gomes ao lembrar deste mês de dezembro, quando a partir do dia seis as lojas do comércio de Marília estarão funcionando das nove às 22 horas, e é esperado um aumento no volume de pessoas e de vendas nas lojas da cidade. “Quem consulta vende com mais certeza de recebimento e segurança”, afirmou o superintendente da Acim. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||