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Os estilos dos candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), secção de Marília, chamam a atenção do experiente advogado Leo Pastori, que foi presidente da entidade mariliense nos anos de 1969 e 1970, quando começou na instituição um interesse maior pela defesa das prerrogativas dos advogados. “Na minha época eu tinha uma preocupação em criar lideranças para ter uma OAB sempre forte e atuante”, recordou o advogado ao apontar as disputas polarizadas como normais dentro da entidade. “Opções de escolha devem existir”, disse ao ser favorável a diversas chapas concorrentes. “Mas a experiência mostra que sempre as atenções se concentram em apenas duas chapas”, disse com sabedoria. Para Leo Pastori todos os candidatos querem sempre o melhor para a entidade, no entanto, nas eleições deste ano ele observa estilos pessoais diferentes entre os candidatos. “O advogado tem que ser combatido sempre”, afirmou. “Mas penso que atitudes firmes e ponderadas são as mais necessárias”, completou ao apontar no candidato da Chapa 01, Carlos Mattos, como uma pessoa sensata entre os pretendentes. “Vejo no Carlos Mattos uma pessoa mais ponderada”, observou. “E ser ponderado não significa ser frágil ou medroso”, disse ao analisar o candidato de oposição, da Chapa União por Marília, como sendo uma pessoa mais completa para o cargo. “Ser ponderado e manter o sangue frio nas situações mais difíceis são as melhores qualidades de um advogado”, ensinou. Na opinião de Leo Pastori a OAB nos anos de 64 a 84 foi muito mais política. “E tinha que ser”, acredita ao enfatizar os tempos da ditadura. “Hoje uma OAB não pode ser pautada por ideário político e sim voltada para a disciplina e defesa do advogado”, acredita ao participar de vários processos sucessórios dentro da entidade, seja como candidato à presidência ou apoiando determinando grupo. “A OAB tem que ter poder de punir o mal advogado, principalmente aquele que infringe o Código de Ética”, falou ao defender uma postura independente da organização em todos os sentidos. “Defender Prorrogativas não quer dizer que tenha que ser grosso e mal educado”, falou ao dizer que existem ferramentas para disciplinar o profissional do Direito, e o dirigente tem que saber utilizar disto em benefício da classe. Segundo Leo Pastori com a vigilância da OAB a classe será mais respeitada e a prática da renovação na instituição sempre trouxe boas situações para o desenvolvimento da categoria. “Sem perfil ético responsável, não existe bom profissional”, afirmou ao admitir que o presidente de uma OAB tem que ser um líder e espelhar a linha de conduta de seus colegas. “Desta forma o presidente sempre tem que ser e dar o exemplo”, ensinou novamente. “Afinal, o cargo é representativo de uma classe que tem influência na sociedade em geral”, finalizou parabenizando Carlos Mattos pela forma como vem conduzindo a campanha que desenvolve para a presidência da OAB, em eleição que acontece no dia 30 de novembro. |
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