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A preservação do Rio do Peixe foi o tema apresentado pela professora e integrante do Rotary Club Marília Pioneiro, Rosalina Tanuri, em novo espaço criado pelo clube rotário, denominado de: Um pouco da história de Marília, em que partes da história do município serão apresentadas em todas as reuniões ordinárias no Sun Valley Park Hotel. Por participar da Comissão de Registros Históricos da Câmara Municipal de Marília, a idéia é fazer com que neste espaço sejam apresentados pela rotariana, detalhes sobre o crescimento e desenvolvimento da cidade. Neste mês de novembro comemora-se o centenário da exploração do Rio do Peixe, que juntamente com os rios: Feio e Tibiriçá, foram importantes rios utilizados para a exploração do interior paulista. “Aqui foi à última região a ser explorada no Estado”, lembrou a professora aos falar para os rotarianos do RC Marília Pioneiro, do Distrito 4510 do Rotary International, na região centro-oeste do Estado de São Paulo. “Foi-se o tempo que o nome do rio fazia sentido”, disse com saudades sobre o Rio do Peixe, que tinha esse nome em razão da abundância de peixes que existia. “Hoje se quer é possível nadar, beber ou mergulhar neste rio”, lamentou ao apontar a poluição, assoriamento e o desmatamento como as causas principais da quase extinção do rio, que no passado era profundo, com águas cristalinas e ladeado de vegetação nativa. Segundo Rosalina Tanuri tudo começou em três de novembro de 1906, quando foi rezada a primeira missa nas margens do Córrego do Arrependido, nas proximidades da Fazenda Santa Emília, no Distrito Municipal de Amadeu Amaral, que pela primeira vez o homem branco iniciou a civilização no município. “Os índios Coroados eram violentos, e existiram muitas guerras, mortes e violência na fixação dos colonizadores”, lembrou, ao destacar que os 248 quilômetros do Rio do Peixe, que deságua no Rio Paraná, estão comprometidos. “Somente sua nascente nas proximidades de Garça é que possível enxergar o Rio do Peixe com vida”, disse em tom de tristeza. Rosalina Tanuri disse que a comunidade mariliense está muito acomodada e que é preciso exigir e lembrar as autoridades competentes para que algo seja feito. “A nossa responsabilidade é com o futuro”, disse ao fazer um trocadilho entre os 100 anos da exploração do Rio do Peixe, e o fato de estar sem peixes atualmente. “Algo precisa ser feito”, reclamou ao despertar o interesse dos integrantes do Rotary Club Marília Pioneiro em provocar algo que venha ajuda na preservação do rio. “Existem pessoas influentes na cidade em que podemos recorrer para que algo seja feito de forma imediata, pois do contrário o Rio irá sumir, e pouca gente sentirá falta”, disse ao ser aplaudida pelos rotarianos. |
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