|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
A Santa Casa de Marília está sendo considerada como modelo no trabalho de Educação em Serviço na Segregação de Resíduos Sólidos. Recentemente em Porto Alegre, Rio Grande Sul, durante o Congresso Panamericano de Epidemiologia do Controle de Infecção Hospitalar, o trabalho apresentado pela Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), da Santa Casa de Marília, Silvana Martins Dias Toni, foi elogiado sendo um dos destaques do encontro, diante dos resultados apresentados. “Foi um relato de experiência em um hospital geral, apresentando a nossa realidade”, falou a especialista ao mostrar dados estatísticos do trabalho. O trabalho desenvolvido na Santa Casa de Marília tem como objetivo fazer com que os funcionários do hospital desprezem corretamente o lixo hospitalar, reduzindo erros no descarte e os riscos de acidente principalmente com material perfuro-cortante. “Hoje a conscientização da separação nos lixos Branco (hospitalar), Preto (Comum) e Amarelo (Perfuro-cortante), é bem maior que antigamente”, garantiu animada ao recordar do número de acidentes neste sentido. Antes do desenvolvimento do programa existiam 15,8% de erros com lixo comum, caindo para 12,6% atualmente. Com o lixo hospitalar o índice de erro caiu de 24% para 19%. “Houve uma melhora no geral, mas ainda necessitamos de continuar a capacitação dos funcionários, pois esse é um trabalho permanente de conscientização”, avaliou ao apresentar os números. Diante da pesquisa realizada o trabalho educacional já foi intensificado pela equipe do SCIH. Semanalmente todos os setores do hospital são monitorados e já houve uma melhora de 3% no acerto da separação. “Isto mostra que o pessoal está se conscientizando, pois trabalhamos com pacientes e funcionários, neste sentido”, explicou a especialista que é pós-graduada em Administração Hospitalar, com licenciatura e formação pedagógica em enfermagem. O trabalho de monitoramente é rigoroso. Silvana Martins Dias Toni verifica diariamente o lixo hospitalar, além de colocar cartazes e material específico em pontos estratégicos no Hospital. “Recentemente fomos elogiados pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, da Prefeitura, que faz o recolhimento do nosso lixo”, relatou a enfermeira que promoveu as mudanças dos sacos de lixo que são diferenciados e com simbologia. “Nosso abrigo externo foi reformulado e segue a recomendação da Anvisa e da Conama”, anunciou ao lembrar dos detalhes da resolução RDC 306 e 358, respectivamente, que obrigam o hospital a ter um Programa de Gerenciamento de Resíduos e Serviços Sólidos, com identificação e parâmetros através da norma NBR 7.500 da ABNT. Segundo a enfermeira em 2007 inicia-se um trabalho na Santa Casa de Marília com o lixo seletivo, que irá complementar o trabalho atual. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||