Título: TAXAS MUNICIPAIS - Acim é contra Projeto de Lei
 
Sérgio Lopes Sobrinho, presidente da Acim, é contra a criação e elevação de taxas municipais
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, encaminhou ao presidente da Câmara Municipal, Herval Rosa Seabra, um documento de repúdio ao Projeto de Lei que cria e eleva os valores de Taxas Municipais. Esse documento será encaminhado, como cópia, a todos os vereadores, ao Prefeito e Vice do Poder Executivo, além de todos os associados da Acim. “Não podemos nos calar em pleno combate contra a carga tributária, que a Acim vem promovendo ao longo desta temporada”, disse o dirigente ao lembrar das ações realizadas pela entidade, em conjunto com a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), como, por exemplo, o Movimento De Olho no Imposto, de alcance nacional.

Segundo Sérgio Lopes Sobrinho é preciso ter bom senso por parte dos legisladores, pois a Acim vem desenvolvendo campanhas contra a informalidade, sonegação de impostos e fechamento de empresas. “Muita gente sabe, que empresários abrem empresas em outras cidades e atuam em Marília, porque aqui a alíquota do imposto para empresas é maior”, falou. “Além disso, queremos que empresas venham para a cidade, que trabalhem formalizados e que não haja a necessidade de sonegação de impostos”, frisou ao entender que: quanto maior for o número de empresas atuando de forma regulamentar, melhor será a qualidade de vida da comunidade. “Isso representa empregos, arrecadação de impostos e desenvolvimento para o município”, definiu.

No entanto, com dificuldades tributárias de âmbito nacional, estadual e principalmente municipal, o setor produtivo encontrará alternativas para evitar fechamento de empresas. “Daí surgem às demissões, a queda no volume de produção, por conseqüência o volume de vendas e diretamente a diminuição de arrecadação”, explicou ao sinalizar que a criação de novas taxas municipais e a elevação nos tributos locais, são ações antipáticas ao setor produtivo que já anda preocupado com o desenvolvimento local diante da ameaça às empresas de fechamento e agravando a crise. “O diálogo sempre foi a solução para os problemas mais complexos”, sugeriu. “É preciso encontrar alternativas criativas para o crescimento da receita municipal, sem aumentar taxas e criar impostos”, comentou. “Administrar desta forma é fácil. O diferente é conduzir a produtividade com criatividade sem sacrifício de apenas alguns segmentos da sociedade”, ressaltou.

Sérgio Lopes Sobrinho propõe um amplo debate neste sentido, para auxiliar os administradores públicos. “Mas sem onerar a classe produtiva”, enfatizou ao colocar a Acim como agente multiplicador contra a elevação de tributos e encargos. “É isso que emperra o desenvolvimento do Brasil e de Marília”, apontou.