Título: Santa Casa amplia local e máquinas para atendimento
 
O médico nefrologista, José Cícero Guillen, é o diretor técnico da Unidade de Diálise e Transplantes, da Santa Casa
 
Começa no início do próximo ano nova etapa de reforma da Santa Casa de Marília, com a ampliação do setor de Hemodiálise, graças a doação de boa parte dos recursos por um empresário mariliense. Com a ampliação irá dobrar o número de máquinas, o espaço físico e novos funcionários serão contratados, para o atendimento aos pacientes que, atualmente, chegam a 160 na unidade com 27 máquinas. “Essas obras são importantes em todos os sentidos”, disse o Diretor Técnico da Unidade de Diálise e Transplantes, o médico nefrologista José Cícero Guillen. “Vamos ter mais espaço e mais máquinas”, festejou ao prever as conclusões dos trabalhos em oito meses. “Vamos passar a ter uma tranqüilidade melhor no atendimento que já está em sua capacidade máxima”, afirmou.

Por ser um hospital de alta complexidade, e referência regional, a Santa Casa de Marília detém o trabalho exclusivo de Hemodiálise no município, que também é feito em cidades como Tupã, Lins, Assis e Bauru, na região. No entanto o serviço mariliense é considerado altamente eficientes e de excelente qualidade. “Nosso atendimento é 90% voltado ao Sistema Único de Saúde (Sus), porém, o número de atendimento por convênio vem crescendo”, disse o médico responsável pelo setor que tem 34 funcionários, atualmente, que se revezam no atendimento de segunda-feira a sábado. “As máquinas trabalham em média 12 horas por dia, tendo a necessidade de um trabalho de manutenção preventiva e corretiva”, disse ao demonstrar o fluxo de pessoas que freqüentam esse setor da Santa Casa de Marília. “O grupo de pacientes se mantém estável em 60% há 10 anos”, disse ao colocar dentro dos 40% restantes, casos de transferências, óbitos e transplantados. “A maioria é de Marília, mas temos gente de Lins, Piraju e Garça”, lembrou.

Para o médico nefrologista José Cícero Guillen com as novas máquinas e ampliação da área, será preciso investir em enfermeiros, técnicos e auxiliares pois, um paciente em média necessita de quatro horas do funcionamento da máquina, três vezes por semana. “A máquina substitui as funções do rim”, ensinou ao classificar diabéticos e hipertensos como os mais suscetíveis ao tratamento de diálise. “Sem contar as pessoas que sofrem de nefrites e doenças hereditárias”, acrescentou ao apontar a palidez, inchaço nas pernas, fraqueza, perda de apetite e outros sintomas como sinais para a procura de um médico nefrologista.

José Cícero Guillen acredita que o andar inferior do prédio atual, com mais 24 máquinas, terá condição de atender mais 140 pessoas aproximadamente, de forma gradativa. “Isso fará com que o Serviço de Hemodiálise Crônica da Santa Casa, se sustente por mais cinco anos com um excelente atendimento”, calculou ao estudar a inauguração da nova área para os meses de agosto ou setembro do próximo ano.