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Visando oferecer uma melhor qualidade de vida aos funcionários, bem como incrementar a performance profissional, a Santa Casa de Marília vem desenvolvendo desde setembro de 2006, um trabalho específico com funcionários do hospital, no sentido de prevenir problemas musculares, de coluna vertebral e diminuir o número de licenças médicas por questões de posturas inadequadas na execução de tarefas corriqueiras. “A idéia é fazer com que os funcionários adquiram hábitos preventivos, para evitar problemas neste sentido”, disse a fisioterapeuta Maria Izabel Silva Travitzky, que apresentou um projeto neste sentido para a administração do hospital, depois de efetuar um trabalho de pesquisa nas Unidades da Saúde da Família (USF), onde adquiriu a experiência. Segundo a fisioterapeuta da Santa Casa de Marília, existiam queixas de dores musculares e articulares, associadas ao processo de trabalho. Com a utilização de métodos preventivos com ginástica laboral, orientação postural e domiciliar, além de palestras sobre ergonomia e coluna vertebral, o hospital mariliense tem conseguido atrair funcionários para o programa, além de diminuir o número de licenças por este motivo. “Se o funcionário trabalha sem dor, ele atende melhor os nossos clientes”, acredita Maria Izabel Silva Travitzky, ao chamar a atenção para a necessidade de um trabalho psicológico também. “O ambiente hospitalar é delicado, pois os funcionários lidam com situações diversas, muitas vezes é impossível não se envolver com o problema do paciente”, comentou. Setores como Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, lavanderia, área de manutenção, entre outros, são os locais onde os funcionários recebem uma atenção maior, por serem mais vulneráveis a esses problemas. “Massagens e ginástica anti-estresse, são algumas das ferramentas que utilizamos para amenizar os problemas”, lembrou a especialista que faz parte do Serviço Especializado de Segurança da Medicina do Trabalho (Sesmt) que é composto por um médico, enfermeiro, engenheiro, técnico e fisioterapeuta da área do trabalho. “Agendamos atendimento com pessoas que reclamam de problemas, além de visitarmos frequentemente os diversos setores do hospital, para as massagens de relaxamento e alongamentos”, disse a fisioterapeuta ao destacar que as visitas independem de horário e de turno. Segundo Maria Izabel Silva Travitzky, esta atividade iniciada na Santa Casa de Marília é muito comum no Japão onde se tornou obrigatória nas empresas, porém ela desconhece este tipo de atenção aos funcionários em hospitais em Marília e região. “Mais uma vez a Santa Casa sai na frente”, disse ao perceber melhoria na produção e eficiência no pessoal que tem participado dos encontros que necessitam de persistência. “Mudar hábitos leva tempo e vontade própria”, definiu. |
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