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Sérgio Lopes Sobrinho recordou as últimas atividades desenvolvidas pela Facesp que há tempos vem lutando pela criação do Simples, do Estatuto Geral da Micro e Pequena Empresa, a regulamentação da Lei do Aprendiz e a formação de um novo cidadão consciente de que paga impostos e pode exigir a contrapartida em bons serviços públicos, como foi o trabalho do Movimento De Olho no Imposto. “A Facesp liderou movimentos que surtiram efeito e que mostrou a força do setor produtivo paulista”, afirmou o dirigente que participou de todas as ações lideradas pela entidade. “Com o envolvimento de todos, foi possível chamar a atenção da sociedade e das autoridades”, recordou.
Politicamente a instituição teve uma participação muito grande junto ao empreendedor paulista. Para Sérgio Lopes Sobrinho o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará dificuldades para formar um governo de coalizão, já que não terá maioria no Senado Federal. "O clima não será propício para aprovar as reformas que o Brasil precisa para crescer", salientou. “Hoje é preciso ter uma economia com fundamentos mais sólidos, persistindo o perigo das despesas crescentes, dificuldades com a Previdência Social, elevado endividamento interno e baixo grau de investimentos públicos”, comentou.
Sobre as expectativas do comércio, o vice-presidente da Facesp continua com o pensamento de que as vendas no varejo devem crescer de 4% a 5% em 2007 e a economia por volta de 3%. Para ele, a inadimplência pode avançar pelo esgotamento da capacidade de endividamento do consumidor. "2007 não será um ano maravilhoso na economia, mas também não será um dos piores", resumiu ao acreditar que este ano será marcado por um intenso debate político entre as principais lideranças, começando pelos municípios. “O setor produtivo precisa começar a gritar e ser ouvido”, falou ao demonstrar os assuntos que pretende conversar com os demais presidentes de associações comerciais da região nas visitas que fará.
