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Dentro do objetivo de tornar a Santa Casa de Marília um hospital moderno e capaz de acompanhar o desenvolvimento tecnológico em equipamentos e máquinas, desde maio de 2006, está em atividade na instituição o Departamento de Engenharia Clínica, com a contratação de um engenheiro especializado em engenharia clínica, para oferecer à administração do hospital suporte técnico, orientação especializada, sugestão e informação sobre os equipamentos atuais e futuros do hospital mariliense. “É uma atividade nova que começou no interior há pouco tempo”, disse o engenheiro eletrônico, Alessandro Zamperlini Jorge, de 32 anos de idade. “No mundo isso existe há 20 anos”, comparou. Nesses oito meses de trabalho a primeira ação foi relacionar todos os equipamentos existentes e levantar o grau de desgaste de cada um deles. Depois foi necessário criar cadastro de fornecedores e o levantamento das necessidades mais emergenciais. “Já tenho informação suficiente para conhecer bem o que existe e onde se deve investir, em termos de máquinas hospitalares”, disse o engenheiro que passou a adotar um sistema diferenciado de trabalho. “Hoje o primeiro passo é criar um projeto específico para aquisição de um equipamento”, falou ao utilizar de entrevistas com médicos e funcionários para a elaboração do projeto. “Depois vem a parte de pesquisa e sugestões”, lembrou ao observar na Internet um instrumento importante no sentido de buscar informações sobre fornecedores e equipamentos. “Não pode haver desperdício na hora da compra”, afirmou. Outro ponto importante do novo departamento é quanto a orientação e a capacitação dos funcionários sobre a utilização do equipamento. “Esse é um problema cultural”, disse Alessandro Zamperlini Jorge ao se referir à importância de se ler o Manual de Instruções até mesmo de equipamentos domésticos. “Com o treinamento é possível obter um rendimento maior do equipamento, além do aspecto de conservação”, comentou ao fazer questão de ir até o fabricante da máquina, se for preciso, para aprender utiliza-la. “Isso ajuda na manutenção e no aumento da vida útil da máquina”, ressaltou ao lembrar da capacidade de se fazer manutenções rápidas e práticas no próprio hospital. “Mas nos casos mais complexos, somente o fabricante ou autorizado é que manuseiam a máquina”, disse. Por ser um departamento recente, não é possível mensurar as vantagens financeiras de se ter um especialista próprio como consultor. Segundo o engenheiro o hospital não pode se dar o luxo de ter equipamento parado. “Estamos criando um pequeno depósito com peças de reposição e acessórios para agilizar a manutenção preventiva e corretiva”, explicou ao acreditar no crescimento do departamento nos próximos meses ao perceber um maior envolvimento de médicos, funcionários e administradores. “A tecnologia existe”, frisou. “Mas a forma de utiliza-la dentro das limitações existentes é que é o foco do departamento”, completou ao ver na Santa Casa de Marília a preocupação objetiva quanto às máquinas e equipamentos hospitalares. |
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