Título: Santa Casa quer ampliar atendimento e instalações da UTI Geral
 
Tatiana Garbeline Ferreira, é a enfermeira coordenadora da UTI Geral da Santa Casa de Marilia
 
A Santa Casa de Marília iniciou estudo de viabilidade para a ampliação das instalações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral. Em 2005 houve a construção da UTI cardiológica com sete leitos, com recursos do Governo do Estado, mas ainda existe a necessidade de adequação da UTI Geral que possui outros sete leitos. Segundo a Enfermeira Coordenadora da UTI Geral do hospital mariliense, Tatiana Garbeline Ferreira, atualmente são 14 leitos disponíveis na UTI. “Nossa UTI atende pacientes que saem das cirurgias realizadas na Santa Casa”, disse a profissional que está na instituição há nove anos. “Temos dois espaços físicos diferentes, mas ainda insuficientes para a demanda existente, em função do aumento das cirurgias programadas”, comentou ao acreditar que a elevação de mais cinco leitos ajudaria bastante a prestação de serviço.

Segundo a especialista que coordena uma equipe de aproximadamente 40 pessoas entre enfermeiros e funcionários, o número de leitos de uma UTI de um hospital, interfere no volume de cirurgias praticadas. “Não se inicia uma cirurgia, sem ter um leito na UTI disponível”, falou ao ressaltar que nenhum paciente que passa pela UTI, recebe alta e vai direto para casa. “Somos uma UTI de alta complexidade e atendemos pacientes de outras cidades, das enfermarias da Santa Casa, do Centro Cirúrgico, além do Pronto Socorro”, disse. “UTI não é apenas local para descanso e recuperação”, falou ao explicar que enfermeiros, médicos e demais integrantes da equipe, atuam e estão capacitados para intervenções em estados críticos, e de gravidade variadas, são alguns dos determinantes para a necessidade de ocupação da UTI.

Dentro da experiência adquirida, Tatiana Garbeline Ferreira, lembrou que já houve casos de pacientes ficarem de quatro a cinco meses internados. “Isso é preocupante”, comentou ao lembrar que a média de ocupação é de três a quatro dias. Segundo a enfermeira coordenadora, numa UTI são feitos procedimentos como: higiene corporal, hidratação da pele, mudanças de posição do corpo, fisioterapia motora e respiratória, bem como avaliação e acompanhamento nutricional, dentre outras atividades desconhecidas pela população em geral. “Na Santa Casa é possível atender pacientes que necessitam de procedimentos dialíticos dentro da UTI Geral”, exemplificou algo que dificilmente acontece em hospitais da região.

Diariamente das 15 às 15 horas e 30 minutos os familiares têm acesso ao paciente internado nas UTIs. Um médico intensivista fica à disposição dos familiares para qualquer esclarecimento. “Com a reforma e ampliação no número total de leitos, passando para 19, permitirá que mais pessoas sejam atendidas”, opinou. “Isso vai trazer melhorias nos aspectos técnicos, bem como aos relacionados com a humanização no atendimento”, finalizou.