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A Santa Casa de Marília tem capacidade para dobrar o atendimento no transplante de rim. A afirmação é da Enfermeira Nefrologista do hospital mariliense, Marlene de Rossi Oliveira, que faz parte da equipe de procedimentos médicos de transplantes de rim na instituição local. “Hoje fazemos uma média de dois transplantes por mês”, comentou. Ela apontou a possibilidade de se fazer o dobro de intervenções cirúrgicas. “O problema é a falta de órgãos”, disse. Ela explicou todo o processo de doação de rim que é centralizado na cidade de Ribeirão Preto. Segundo a enfermeira do setor da Santa Casa de Marília, desde quando o hospital passou a efetuar os procedimentos de transplantes de rim, foram realizados 370 transplantes renais, sendo considerado um número baixo para a infra-estrutura existente na cidade atualmente. “Temos quatro leitos específicos para as internações, bem como estamos bem servidos de equipamentos”, falou. “O espaço físico é excelente e a localização do setor, dentro do hospital, é ótima”, elogiou ao comparar as condições de infra-estrutura de Marília com hospitais em Botucatu, Ribeirão Preto e de Presidente Prudente, que também fazem parte do sistema de transplantes renais e que desenvolvem atividades semelhantes. A Santa Casa de Marília oferece serviço de hemodiálise, diálise peritonial e de transplantes renais na totalidade para os conveniados pelo Sistema Único de Saúde (Sus). “A hemodiálise e diálise são terapias dolorosas e desgastantes, mas indispensáveis para a sobrevivência do paciente”, afirmou. “Já o transplante de rim, resolve o problema, quando não há rejeição ou infecção”, comparou ao acompanhar a angústia de pessoas que estão na fila de espera por transplantes, aguardando um órgão compatível. “O fato de estar na fila dá esperança, mas não a certeza de um transplante”, disse. Ela lembrou da importância de se conseguir um rim ideal para um determinado paciente. “Se não houver a compatibilidade, não adianta ser o próximo da fila”, completou ao perceber esta situação como uma grande esperança por parte do paciente. “Eles vivem uma expectativa terrível”, lamentou. Com uma equipe de dez auxiliares de enfermagem, sendo considerada uma quantidade ideal pelo número de transplantes realizados, na opinião de Marlene de Rossi Oliveira, é preciso uma maior conscientização por parte das pessoas, principalmente das famílias quando perdem um ente querido. “A doação de órgãos é a solução para esta angústia de quem está na fila na espera de um transplante”, falou ao ver a dificuldade dos familiares em permitirem a doação, como a principal barreira a ser superada. “Médicos, tecnologia e infra-estrutura existem”, garante. “O que falta é órgão”, repetiu por diversas vezes. |
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