Título: Vice-presidente da Acim é assediado por golpe
 
Mauro Celso Rosa, vice-presidente da Acim, também recebe cobrança de serviço suspeito
 
O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Mauro Celso Rosa, recebeu cobrança bancária suspeita de uma determinada entidade que sugere pagamento no valor de R$ 188,50, com data de vencimento para o dia cinco de abril, como contribuição empresarial, oferecendo oportunidade de filiação, permitindo de forma imediata a utilização do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito. “Tudo muito estranho”, alertou o dirigente. “Se eu pagar, não tenho serviço algum e nunca terei o dinheiro de volta”, falou o representante da Acim ao fazer o alerta para os demais empresários marilienses. “Sei que muitos estão recebendo esta cobrança”, falou. “Sugiro que ninguém pague, pois é algo totalmente suspeito”, acrescentou ao mostrar o documento que recebeu pelo Correio, em nome da empresa que administra.

Segundo Mauro Celso Rosa, apesar de todo o jeito de ser algo normal, o problema está na intenção de confundir. Esse tipo de cobrança bancária, segundo ele, sempre aparece em momentos de grande volume de pagamento por parte dos comerciantes, que podem se confundir com o nome ou com o serviço e efetuar o pagamento pensando se tratar de um serviço e não ser absolutamente nada. “É possível que seja um golpe a partir do momento que se oferece algo que não existe”, opinou. “Além de ser um comportamento inadequado de empresa séria, pois ninguém se associa a uma entidade, apenas pagamento uma cobrança bancária que não apresenta critérios de valores ou explicação detalhada sobre o serviço que supostamente oferece”, disse em tom de desconfiança do documento em mãos.

Ao tomar conhecimento de que diversos comerciantes receberam a mesma cobrança que ele, com valores variados e com os mesmos propósitos, Mauro Celso Rosa se convenceu se tratar de uma tentativa de golpe. “Ao pagar, não fico sabendo de mais nada”, suspeita ao saber que alguns comerciantes pagaram e tentaram restituir o dinheiro e não conseguiram. “E mesmo que seja uma entidade que exista no papel e não na prática, não acredito que seja uma prestadora de serviço eficiente, diante da forma como vende o serviço”, comentou ao sugerir a todos os comerciantes que receberam, ou que venha a receber esse tipo de cobrança, que ignorem e não façam o pagamento. “O negócio mais seguro, ainda é o que é feito olho por olho”, ensinou o experiente empresário no ramo de eletroeletrônicos.

Por se tratar de um assédio comum aos comerciantes, Mauro Celso Rosa reforçou o alerta, dizendo ser necessário que todo negócio seja fechado com a presença de um representante da empresa, devidamente credenciado e que um contrato entre as partes seja assinado por ambos, com todos os detalhes claros. Ainda assim, segundo ele, é preciso tomar informações sobre empresas novas, desconhecidas ou suspeita. “A Acim tem ferramentas para conseguir este tipo de informação”, falou para tranqüilizar os duvidosos.