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A Santa Casa de Marília faz parte de um seleto grupo de hospitais em todo o Mundo, a realizar um estudo quanto ao tratamento de pacientes submetidos a implantes de prótese em quadril e joelho. O médico mariliense, ortopedista especializado nestes segmentos, Flávio Maldonado, que faz parte do corpo clinico do hospital de Marília, é um dos responsáveis pela colocação da instituição em destaque mundial. “Foram 24 pacientes operados na Santa Casa que testaram um medicamento que está sendo analisado somente em 28 países”, falou ao colocar o hospital mariliense entre os dez melhores do Brasil nesta área. “Estamos ao lado de instituições como USP, Santa Casa de São Paulo, UERJ, Federal de Curitiba, entre outros”, recordou o especialista. O medicamento de nome Rivaroxaban vem sendo estudado em pacientes operados entre agosto de 2006 e fevereiro de 2007. Destes pacientes, 24 deles participaram do estudo na Santa Casa de Marília. “Só o fato de Marília, através da Santa Casa, fazer parte deste seleto grupo no Mundo todo, já nos credencia como uma instituição capaz de promover os procedimentos médicos necessários e dentro das normas, quanto às colocações de próteses em quadril e joelho”, falou orgulhoso o médico especialista, muito satisfeito com os resultados obtidos. Segundo o médico ortopedista Flávio Maldonado, a escolha por Marília se deu em razão da importância da Santa Casa para os laboratórios e também por ter o reconhecimento da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, que certificou o hospital mariliense como sendo referência nesta atividade. “A pouca burocracia e as especializações existentes, ajudaram muito na escolha de Marília neste trabalho mundial”, falou o especialista que conta com uma equipe multidisciplinar que contém médicos na área de cardiologia e vascular, análises clínicas, laboratório e imagem, para ajudar na pesquisa em desenvolvimento. “Dos 10 serviços participantes da pesquisa no Brasil, a Santa Casa ficou entre os três melhores”, afirmou ao apontar a realização de 300 a 350 cirurgias por ano realizadas no hospital entre quadril e joelho. Por ser uma cirurgia de alto custo, dos casos realizados em Marília, 60% foram pelo Sistema Único de Saúde (Sus), com 95% de resolutividade. “Não existe rejeição à prótese”, afirmou o médico. “O que existe é risco de infecção”, explicou ao ressaltar a melhora contínua desse indicador nos casos realizados em Marília, com expectativa de mudança positiva com os novos investimentos no setor de Ortopedia da Santa Casa de Marília. “Se da forma como está, estamos conseguindo ir bem, qualquer melhora será benéfica para todos: médicos e pacientes”, concluiu ao acompanhar a evolução do setor de ortopedia do hospital desde 1994, quando começou a fazer parte do corpo clínico. Segundo o médico Flávio Maldonado 80% dos casos existentes são oriundos de desgastes naturais de cartilagem, em razão do aumento na expectativa de vida. “É inevitável”, afirmou ao garantir que: quanto mais o ser humano vive, mais desgaste haverá em determinados pontos do corpo humano. “O esforço físico e a genética são fundamentais para as ocorrências de implantação de próteses em muitos casos”, afirmou. “Por isso o investimento em estudos para diminuir esta incidência”, justificou. |
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