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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, acredita que a instabilidade climática vai afetar a safra agrícola 2007-2008. Segundo ele o clima, que vinha sendo um dos principais motivos para o Brasil colher 131 milhões de toneladas, poderá prejudicar a safrinha de milho e até reduzir as estimativas da produção brasileira. “Os números desta temporada estão sendo revistos”, disse o dirigente ao perceber que é preciso avaliar novamente a projeção deste ano em razão da falta de chuvas em determinadas regiões. A redução de 5,4% para a segunda safra de milho, e a estiagem na produção de soja, são esperadas. “A água é a base de tudo”, falou. Até o momento, apenas 5% da área cultivada de safrinha estão garantidas das intempéries, enquanto 20% da superfície brasileira podem estar comprometidas com a falta de chuvas. Segundo estudos avaliados pelo presidente do Sindicato Rural de Marília, os técnicos projetavam uma segunda colheita do cereal recorde, podendo chegar a 16 milhões de toneladas, que não deve acontecer. Desde março que as chuvas têm sido irregulares em diversas regiões do País. “Isso certamente vai comprometer toda a produção”, acredita Yoshimi Shintaku ao lembrar que a maior parte da safrinha foi cultivada em fevereiro e março. Ou seja, está em floração em abril e maio, podendo ter seu potencial produtivo reduzido. Para Yoshimi Shintaku, ao estudar os dados apresentados pelos técnicos, a situação mais crítica no País está no Norte do Paraná, Vale do Parapanema (SP) e Mato Grosso do Sul, onde não há precipitações nos últimos 10 dias. “A cada dia que passa vai se complicando cada vez mais, sem a chuva”, opinou ao prever que se não chover até junho, metade da lavoura pode ser perdida. Os analistas da AgraFNP, apontam que as lavouras plantadas mais cedo começam a colheita em 25 dias e que, portanto, estariam salvas. O Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura (Deral) projeta uma quebra na safrinha de milho, pois 30% das lavouras estão na fase de espigamento - suscetíveis à seca. Há previsão de chuvas para esta semana, mas de forma irregular. Segundo dados do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), o déficit varia de 30 a 60 milímetros, dependendo da região. A falta de chuvas atrasou o plantio do trigo no estado. Apenas o Sudoeste e parte do Oeste estão com boas condições de umidade no solo, mas a época de plantio não começou. |
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