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Segundo a proposta no Congresso Nacional o Dia 11 de Maio foi escolhido para homenagear o primeiro Santo Brasileiro que será canonizado pelo Papa Bento 16, que estará no Brasil, no mês que vem para uma série de atividades religiosas. Nesta mesma proposta, ressaltava que o dia neste ano fosse feriado nacional. “Este era o problema”, destaca Sérgio Lopes Sobrinho, ao colocar o exemplo da Acim como sendo semelhante em diversas cidades. “Foi feito um planejamento e investimento em mídia, para chamar a atenção do consumidor para que visitem as lojas na sexta-feira, dia 11, até as 22 horas, visando o Dia das Mães, que este ano cai no dia 12”, argumentou o dirigente que tem conversado com outros presidentes de associações comerciais, que também estavam preocupados caso a Lei fosse aprovada.
A Lei em discussão não coloca como feriado nacional todos os anos, somente em 2007 por ser o primeiro. Porém, no artigo segundo, destaca que a Lei entraria em vigor na data de publicação no Diário Oficial, tornando feriado somente este ano. O presidente da Confederação Brasileira das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e da Facesp, Alencar Burti, esteve pessoalmente em Brasília discutindo o assunto com parlamentares, e confirmou que dia 11 de maio não será feriado nacional, permanecendo normal as atividades naquela dia. “Não sou contra a homenagem, sou contra o imediatismo”, frisou ao deixar claro que concorda com a escolha do dia em homenagem ao primeiro Santo Brasileiro, porém, discorda da necessidade de paralisação imediata.
Assim sendo toda a programação desenvolvida para a promoção do comércio em geral, visando o Dia das Mães, em maio, será mantida, e o investimento necessário será feito conforme o Planejamento Anual de Promoção do Comércio de Marília, inclusive com a abertura das lojas em horário especial de atendimento, das nove às 22 horas, justamente no dia 11 de maio, de acordo com o Calendário de Abertura do Comércio, decidido em Assembléia Geral Extraordinária pelos comerciantes no ano passado.
