Título: Facesp faz explicações sobre o Programa Proe
 
Nelson Andujar de Oliveira, coordenador do Programa Proe, esteve em Marília falando sobre estagiários
 
Representantes de 20 Associações Comerciais da região de Marília estiveram reunidos na sede da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), quando dirigentes da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), explicaram detalhes sobre o Programa de Complementação Educacional, chamado de Proe, que é um mecanismo para a integração entre instituições de ensino, estudantes e empresas. “Este programa propicia ao estudante a complementação de sua formação acadêmica”, disse Nelson Andujar de Oliveira, coordenador do programa. “Além disso, o Proe contribui decisivamente para a vida profissional do estudante”, acredita o dirigente paulistano.

Através do Programa Proe as empresas podem contratar estagiários para uma série de atividades profissionais relacionadas ao estudo que vem desenvolvendo na rede de ensino, visando o desenvolvimento da pessoa em atividades relacionadas à área de formação e futura atuação profissional. “Podem ser admitidos como estagiários alunos regularmente matriculados e que freqüentem efetivamente cursos vinculados à estrutura de ensino público ou particular, nos níveis superior, médio e supletivo, ou escolas de educação especial, quando vinculados ao nível profissionalizante”, disse Nelson Andujar de Oliveira que esteve em Marília reunido com os representantes de associações comerciais da região esta semana.

Segundo o coordenador do Proe no Estado de São Paulo, esta atividade está sendo disponibilizada para as associações comerciais, em que objetivo é ser instrumento para a formação de novos profissionais no mercado de trabalho, atenuando o impacto da passagem da vida estudantil para o profissionalismo, além de antecipar o desenvolvimento de atitudes e posturas profissionais, com estímulo ao senso crítico e à criatividade. “E também para suprir eventuais deficiências existentes entre a formação escolar e a profissional”, disse ao reconhecer que em muitas cidades falta mão-de-obra específica para determinadas atividades. “Com os estagiários será possível preparar o profissional certo para a atividade certa”, falou.

Para o vice-presidente da Facesp, Sérgio Lopes Sobrinho, o Proe deve ser utilizado como estratégia de profissionalização e ocorrer ao longo do curso numa situação real de trabalho, permitindo ao estudante uma acumulação sucessiva de habilidades e capacidades. “Para que o Proe dê certo é preciso que as atividades do estágio sejam compatíveis com o contexto básico da profissão a que o curso se refere”, disse ao ter certeza de que o Programa será uma prestação de serviço interessante para as associações comerciais.