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Nós nunca imaginamos que um dia, dentro de nossas vidas, sentiríamos na carne a realidade do fim do mundo. E hoje estamos sentindo isso: aumento da temperatura global, o derretimento do gelo polar e de muitas "geleiras eternas"; a falta de água potável em muitas regiões da terra; epidemias muito próximas de nós, como é o caso da dengue; doenças ainda incuráveis, como a AIDS. Todos fatos que acreditávamos que podiam acontecer, mas, no futuro. Pois bem: o futuro chegou. Estamos vivendo esses fatos. A pergunta que fica é: tem jeito? Ou vamos acabar com a vida na Terra? Ou vamos acabar com nossas vidas? A resposta é: tem jeito. Tem jeito se agirmos. Tem jeito se fizermos algo. Tem jeito se fizermos menos discursos e agirmos mais. Como agir? É mais fácil do que você, leitor, pensa. E muito mais prático. Você já ouviu falar dos 8 jeitos de mudar o mundo? Creio que sim. Está em saquinhos de supermercado, em cartazes nas lojas e fábricas, em embalagens, em sites de organizações e empresas. São quadrinhos com este formato O que são esses "8 jeitos", de onde surgiram? Do que se trata. Durante a Cúpula do Milênio, realizada em setembro de 2000, na sede da ONU em Nova York, líderes de 189 países assinaram a Declaração do Milênio. Esse documento oficializou o pacto para priorizar a eliminação da fome e da extrema pobreza no planeta até 2015. Para isso, foram estabelecidos os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com 18 metas socioeconômicas em áreas como renda, educação, saúde infantil e materna, combate a doenças, saneamento, habitação, meio ambiente, igualdade de gêneros e parcerias pela sustentabilidade. Os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são: Acabar com a pobreza e a fome; Educação básica de qualidade para todos; Igualdade entre os sexos e a valorização da mulher; Reduzir a mortalidade infantil; Melhorar a saúde das gestantes; Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. Nesse grupo de metas há ações emergenciais, de extrema urgência, e também ações de formação que darão sustentabilidade de longo prazo às mudanças. Para erradicar a pobreza e a fome, hoje temos que dar comida a tantos famintos pelo mundo: um bilhão e duzentos milhões de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a $ 1,00 (PPC - paridade do poder de compra, que elimina a diferença de preços entre os países) por dia. E não têm o que comer. Passam fome. Morrem de fome. É preciso alimentá-los. Alguns estão tão fracos que precisam receber comida na boca, pois sequer têm forças para levar a comida à própria boca. A proposta é dar comida a eles antes que morram. Mas, para complementar isso, é preciso que possam trabalhar para se sustentar e não precisar mais receber doações. A ação para isso é a luta pelo desenvolvimento, por práticas justas de comércio internacional, é a educação. Ações de longo prazo e de sustentabilidade. As metas da ONU foram abraçadas por Governos de todo o mundo, e ações concretas estão sendo realizadas em todo o mundo para que essas metas sejam atingidas. Não se querem ações grandiosas, grandes projetos de Governo. O que se querem são ações simples, que partam das pessoas comuns em seu dia a dia. Assim, podemos realizar coisas como diminuir o desperdício de comida, e ensinar outras pessoas de nosso relacionamento a fazer isso: não colocar no prato mais do que se vai comer, usar alimentos menos tradicionais - os talinhos de agrião e outros legumes dão excelentes e nutritivos sucos. E muitas outras coisas que sabemos, mas não praticamos ou divulgamos. O que o projeto da ONU quer é isso: que cada pessoa faça o que estiver a seu alcance, mas faça com consciência, aumentando a proporção de pessoas que fazem de seu dia a dia, atos menos agressivos à sobrevivência da humanidade. A meta 7, que é garantir a sustentabilidade ambiental, pode ter sua colaboração a partir de ações como fechar a torneira da pia enquanto escova os dentes ou faz a barba, não lavar calçadas e quintais com água todos os dias, desligar o chuveiro ao se ensaboar, por exemplo. Isso economizaria milhões de litros de água boa por dia no mundo todo. Cada um fazendo sua parte, e convencendo outros a fazer alguma coisa, também, poderia mudar o mundo. Sim, você pode participar de ações para salvar nosso planeta se quiser. Nas próximas semanas, neste mesmo espaço, teremos artigos sobre o que é cada meta, o que está sendo feito no mundo e em Marília para que essa meta seja atingida, como você pode agir e contribuir, e com quem você pode falar para participar de ações. Ou relatar o que você já está fazendo para mudar o mundo. Um grupo de voluntários reúne-se regularmente em Marília, para avaliar o que está sendo feito e planejar mais ações pelas metas do milênio. Você pode participar também. Você pode acessar o site www.nospodemosmarilia.org.br e ver a programação de eventos de divulgação. Você pode mandar um e-mail ou ligar para a Célia ou a Eliana, do Departamento de Recursos Humanos da Dori Alimentos, que está coordenando essas ações: rhmatriz@dori.com.br ou telefone 3408-3033. Essas pessoas poderão colocar você em contato com outras pessoas ou mesmo organizações que estão trabalhando em prol da causa que você quer abraçar. Seja educação, seja alimentação, sejam cuidados com o meio ambiente, ou qualquer outra das metas do milênio. O que o grupo de apoio aos 8 jeitos de mudar o mundo quer é que todos saibam as metas e participem. Vamos mudar o mundo. Vamos dar um jeito no nosso mundo. João Viggiani Consultor Professor de Pós-graduação, Membro do Grupo Nós Podemos Marília viggiani@flash.tv.br |
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