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A presidente da Associação Mulher Unimed de Marília, Marina Rissoli Eclissato, alerta a comunidade mariliense para a obrigatoriedade da realização do Teste do Olhinho em recém nascidos em Marília, conforme Lei Estadual de número 12.551, de cinco de março de 2007, aprovado pela Assembléia Legislativa Paulista, assinado pelo Governador José Serra, e publicada no mesmo dia. “Isto quer dizer que é obrigatório a realização, por maternidades e estabelecimentos hospitalares congêneres do Estado de São Paulo, a realizarem gratuitamente, exame de diagnóstico clínico de retinopatia da prematuridade”, disse a presidente ao considerar a Lei Estadual como uma das conquista da entidade que preside, dentro do Programa Vida Iluminada. O exame é feito na penumbra, com o oftalmoscópio colocado aproximadamente a um metro dos olhos da criança, observando-se o reflexo vermelho dos dois olhos simultaneamente. Se for notado um reflexo diferente entre os olhos ou a presença de opacidade, esta criança será encaminhada a um oftalmologista o mais rápido possível. “Para isso, a associação fez a doação de quatro oftalmoscópios para os hospitais de Marília”, afirmou a presidente ao lembrar que o Hospital da Unimar, a Maternidade Gota de Leite e dois equipamentos para o Hospital Materno Infantil, já estão em condições de realizarem os exames, além dos hospitais de Garça e Pompéia, que também receberam o equipamento doado pela Associação Mulher Unimed de Marília, com custo variado de R$ 700 a 900 reais cada. A avaliação é capaz de identificar doenças como glaucoma e tumor intra-ocular, pode ser realizada antes da alta da maternidade, por médico neonatologista ou enfermeira treinada em saúde ocular. Mas esse cuidado é recomendado também para criança em qualquer idade, pois existem doenças possíveis de serem identificadas pelo exame, que surgem mais tardiamente, como catarata de infância. “Nosso trabalho agora é informar a população para que exija, além do teste do pezinho, o teste do olhinho”, afirmou Marina Rissoli Eclissato, que distribui panfletos neste sentido, além de procurar as maternidades para parceria nesta campanha. O exame detecta em recém-nascidos alterações oculares congênitas como tumores, catarata congênita, traumas de parto, hemorragias, glaucoma, inflamações, infecções e malformações. Segundo pesquisas, cerca de 16,5 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de deficiência visual. Estima-se que deste total 20 a 30% sejam crianças. |
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