Título: Dirigentes querem liberdade para investir
 
Sérgio Lopes Sobrinho, vice-presidente da Facesp, participou de encontro de dirigentes em Serra Negra
 
O vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Sérgio Lopes Sobrinho, participou neste final de semana, de um encontro com todos os dirigentes da entidade, na cidade de Serra Negra, quando os 18 vice-presidentes da Facesp, se reuniram para um trabalho de conhecimentos gerais sobre a atuação da federação e dos serviços prestados pela base operadora, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). “Foi um encontro positivo, oportuno e de grande conteúdo técnico”, avaliou o dirigente que esteve acompanhado do superintendente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), José Augusto Gomes.

Segundo o dirigente mariliense a palavra de ordem do presidente da Facesp, Alencar Burti foi: Transparência que gera confiança. "A competência e a integridade de cada um fará a Facesp cumprir seu objetivo maior de defender a liberdade de empreender como meio para gerar oportunidades", disse o dirigente paulistano ao se pronunciar sobre as diretrizes da instituição que conta com 18 vice-presidentes, e que ele quer "nivelar" o conhecimento de todos eles. “As palestras sobre o papel da instituição e seus serviços serviram para que todos os vices de Regiões Administrativas, inclusive os dez novos, possam falar a mesma linguagem", resumiu o superintendente Natanael do Anjos, da Facesp.

Esse entrosamento, segundo Sérgio Lopes Sobrinho pretende incrementar o fortalecimento da entidade que luta por um ambiente econômico e institucional propício para o desenvolvimento dos negócios. “A classe produtiva é formada por micros, pequenos e médios empreendedores que são em maior número entre os associados de uma associação comercial”, explicou o dirigente mariliense, que além de ser vice-presidente da Facesp é presidente da Acim.

José Augusto Gomes enfatizou que somente com uma variedade de serviços aos empreendedores associados é que se fortalece o sistema e ajuda as associações comerciais a desempenharem o papel institucional, tendo representatividade de classe. “Uma entidade que queira crescer, não pode depender da receita do pagamento de mensalidades”, falou. “É preciso inovar, ter criatividade, ouvir as necessidades do comerciante e oferecer serviços variados”, disse ao considerar o encontro importante no sentido de que foi possível verificar que: a entidade que tem serviços variados está melhor que aquela que depende somente das mensalidades.

O ENCONTRO - O superintendente institucional da ACSP, Marcel Solimeo, fez um resumo da história das Associações Comerciais no País e sua luta em defesa da livre iniciativa. Marcio Aranha, superintendente geral da ACSP, apresentou, de forma otimista, os desafios futuros que o sistema das ACs e ACSP, operadora de serviços como o SCPC e UseCheque, entre outros, terá que enfrentar, com a concorrência de empresas internacionais, como a Experion, nova proprietária do Serasa; com o avanço tecnológico na área de informação de crédito; novos produtos e um mercado cada dia mais competitivo. Nelson Castilho, superintendente de Informática da ACSP, mostrou os investimentos em novas tecnologias, que asseguraram uma Rede Nacional de Informações (Renic) que reúne todos os bancos de dados de serviços de crédito do País.