Título: Acim participa de movimento nacional
 
O presidente da OAB de Marília, Carlos Mattos, e o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, se engajou ao Movimento Cívico pelos Direitos dos Brasileiros, conhecido como "Cansei", que reúne a participação de entidades de classe, empresários, desportistas e artistas, visando a diminuição da corrupção, da criminalidade infantil, da impunidade, da falta de segurança e da carga tributária elevada. O movimento pretende paralisar o País durante um minuto na próxima sexta-feira, dia 17, e levar as propostas do movimento para o Congresso e o governo federal. “Estamos juntos nesta ação, pois somente na base da pressão é que as autoridades conseguem enxergar a real necessidade da população”, comentou o dirigente.

Esse movimento está ganhando uma amplitude muito grande, segundo Sérgio Lopes Sobrinho, ao verificar algumas peças publicitárias da campanha – com participação de celebridades do porte de Ana Maria Braga, Hebe Camargo, Regina Duarte e Ivete Sangalo, entre outros – e as explicações sobre a manifestação pública, denominada de "Um minuto de silêncio pelo Brasil", que acontecerá na Catedral da Sé, centro de São Paulo, às 13 horas, com o objetivo de lembrar os 30 dias do acidente do Airbus da TAM em Congonhas, que causou a morte de 199 pessoas. “Algo precisa ser feito”, ressaltou. “Não dá mais para não se importar com tanto descaso”, disse o presidente da Acim que participará de ação semelhante que está sendo organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Marília, na sede da entidade local, e conversar sobre o assunto com o presidente da OAB mariliense, o advogado Carlos Mattos.

Sérgio Lopes Sobrinho recebeu material explicativo por parte da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), da qual é vice-presidente, em que a idéia é reunir um grupo de pessoas e ir ao Congresso Nacional para defender as propostas de entidades que apóiam o movimento. Neste documento, o presidente da Facesp, Alencar Burti, destaca que a iniciativa junta "a solidariedade humana com o empreendorismo" porque ele não se contenta apenas com a indignação. "O que se busca é a cidadania plena", sintetizou. "Antes do direito à crítica, é preciso mostrar primeiro que temos o compromisso de ajudar o País. É o que estamos fazendo", encerrou o presidente da Facesp.