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Segundo o presidente paulistano as confusões iniciais em torno do movimento já foram esclarecidas. “O movimento não tem qualquer viés golpista, não é contra ninguém, nem qualquer governo. Defende as instituições, porque são o sustentáculo do Estado Democrático de Direito. Não é um movimento de elite, de um segmento social, mas contempla todas as camadas da sociedade, aberto a todos que comungam de nossos ideais”, afirmou D Urso ao liderar o movimento que terá a OAB e suas subseções como base das atividades em todo o interior paulista, inclusive em Marília. “Seguiremos as determinações do nosso presidente e vamos reunir as principais lideranças marilienses para que este movimento seja destacado em Marília”, falou Carlos Mattos, que conta com a participação do Conselheiro Regional da OAB, Antônio Carlos Rosseli, que está ajudando na coordenação das atividades locais.
Alguns representantes de entidades na cidade estão sendo convidados para estarem na OAB de Marília, e se envolverem neste movimento. “Qualquer pessoa é bem vinda, para se manifestar contra esta situação que já cansou”, disse o presidente da OAB de Marília, que espera um bom número de pessoas, pois dos contatos que manteve, recebeu apoio de todos. “Por ser um movimento apolítico, e que mostra um lado em que todos concordam que é preciso tomar uma iniciativa”, frisou o advogado. “A OAB de Marília vai participar de forma ativa, pois, é uma ação de cidadania, acima de tudo”, frisou.
PROPOSTAS – Depois da manifestação, conforme D Urso, o segundo passo é ir ao Congresso Nacional para defender as propostas de entidades que apóiam o movimento. A estratégia tem um nome: "exercitar a democracia participativa" sem vinculação partidária. "Trata-se de uma articulação com as esferas de poder. Não se trata de um movimento para derrubar as instituições políticas", completou D Urso, preocupado com a confusão que algumas pessoas possam ter. “Vamos parar o País durante um minuto na próxima sexta-feira e levar as propostas do movimento para o Congresso e o governo federal”, resumiu Carlos Mattos, presidente da OAB de Marília. “Queremos, pelo menos, diminuir a corrupção, a criminalidade infantil, a impunidade, a falta de segurança e a carga tributária”, acrescentou o dirigente mariliense.
