|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
O Diretor Clínico da Santa Casa de Marília, o médico Valdeir Fagundes de Queiroz, afirmou ser um dia muito importante para a classe médica o dia 18 de outubro, quando se comemora de forma especial, as atividades dos profissionais da área médica, por se tratar de uma profissão admirada e praticada por muitas pessoas. “Ser médico é desenvolver várias habilidades simultaneamente”, afirmou o médico diretor do hospital mariliense. Diretor Clínico do hospital desde o ano passado, ele é responsável por uma equipe de 350 médicos aproximadamente, em 43 especialidades. Ele considera que o médico foi preparado para tratar do doente por completo. Para Valdeir Fagundes de Queiroz o médico se preocupa com tudo que envolve o paciente. “Talvez haja a necessidade de se ter uma preocupação com a condução da profissão”, alertou o especialista em gastroenterologia e endoscopia digestiva há 33 anos como profissional. “Muitos médicos, como qualquer profissional liberal, têm dificuldade em administrar a própria profissão”, falou. Entretanto, ele reconhece que a sociedade atribui à classe médica o devido valor. “O conhecimento de técnica de determinadas curas, e saber colocar em prática este conhecimento é de uma sensação inimaginável”, falou ao acreditar na satisfação de cada médico em poder ajudar o paciente em momentos delicados. Natural de Aparecida do Taboado, no Mato Grosso, Valdeir Fagundes de Queiroz além de médico é docente na Faculdade de Medicina de Marília (Famema) desde 1977, quatro anos após se formar na segunda turma da faculdade. “Sempre digo aos meus alunos para pensarem bem de que forma vão desenvolver a profissão que escolheram”, disse ao acreditar em um novo comportamento entre os profissionais e os hospitais. “Hoje existe um envolvimento muito grande entre os médicos e as instituições, por perceberem que um hospital desenvolvido tem profissionais valorizados e uma comunidade bem assistida”, falou. “Isso não tem retorno, é daí para melhor”, frisou ao lembrar que em Marília vários grupos médicos ajudam com trabalho e investimento na Santa Casa. A falta de políticas públicas bem definidas na área da saúde, é , segundo o diretor clínico da Santa Casa, a principal causa do desequilíbrio demográfico da profissão, da quantidade exagerada de cursos universitários e da falta de uma fiscalização da atividade médica mais profunda. “Nas regiões sul e sudeste sobram médicos, enquanto que no norte e nordeste faltam profissionais médicos”, disse. “Todos são culpados: médicos e Governo”, afirmou ao citar como exemplo a preferência dos recém formados em trabalharem nos grandes centros. “Se o Governo investisse em infra-estrutura nas regiões pobres, certamente haverá uma migração de médicos muito grande”, acredita ao ter experiência própria neste sentido. “Escolhi ficar em Marília por causa da boa qualidade de vida por aqui”, admitiu o aparecidense que chegou na cidade em 1968. Para celebrar o dia, a Santa Casa de Marília promoverá um café-da-manhã, organizado junto pelo grupo de humanização, bem como uma confraternização, às 20 horas, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM) local. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||