Título: Provedores de Hospitais se encontram em Marília
 
Encontro envolvendo dirigentes de hospitais aconteceu pela segunda vez em Marília
 
Provedores de hospitais filantrópicos do interior de São Paulo se encontraram na Santa Casa de Marília para uma reunião informal que vem sendo promovida frequentemente, entre alguns provedores e administradores. Estiveram presentes representantes das Santas Casas de Ourinhos, Rio Claro, Franca e Marília. Segundo a superintendente do hospital mariliense, Kátia Ferraz Santana, a idéia é promover este tipo de encontro mensalmente em cada cidade para a troca de experiências. “Nossos problemas são semelhantes, porém, as soluções encontradas são particulares”, disse ao elogiar o grupo interessado em promover este intercâmbio hospitalar. “É sempre bom ouvir e conhecer experiências que deram certo”, disse.

Para o provedor mariliense, Milton Tedde, esses encontros são positivos, pois além de soluções para problemas comuns, a troca de experiências para se chegar à melhorar é fundamental. “Desta forma ganha-se tempo, economiza-se dinheiro e a chance de sucesso é maior”, disse o dirigente mariliense ao recepcionar os convidados. “A profissionalização da administração é um fato positivo em que os resultados são os melhores”, afirmou o representante da Santa Casa de Ourinhos, Edson Rogatti. “É preciso ver o hospital como uma empresa”, disse ao enfatizar a profissionalização. “Além da profissionalização, o modelo de gestão no contexto atual, precisa ser reavaliado”, completou o provedor da Santa Casa de Rio Claro, José Carlos Cardoso, que esteve acompanhado de Silmara Santana.

Outro assunto debatido, antes da visitação de algumas instalações da Santa Casa de Marília, foi quanto à filantropia. “O conceito de filantropia precisa ser revisto dentro dos hospitais”, disse Fernando Bueno Ribeiro, superintendente da Fundação Civil Casa de Misericórdia de Franca. “É preciso passar o conceito de forma correta para a comunidade”, falou ao iniciar este processo no hospital em que trabalha. “O fato do hospital ser filantrópico, não quer dizer que não possa ser administrado como uma grande empresa”, disse o dirigente de Franca que defendeu a importância de sempre informar a comunidade onde os investimentos do hospital são realizados.

Segundo Kátia Ferraz Santana esses encontros informais são produtivos e aproximam mais os dirigentes de hospitais. “Normalmente nos encontramos em eventos como congressos, seminários e reuniões da Federação”, lembrou. “Nesses encontros podemos falar, mostrar e ouvir sobre assuntos semelhantes e como melhorar a performance do hospital, baseado nas experiências que passamos a conhecer”, disse ao lembrar que o primeiro encontro foi em Franca e o segundo em Marília. O próximo será em Rio Claro.