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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, tem procurado se informar com freqüência sobre o volume de chuvas na região de Marília, em razão da necessidade de se equilibrar as reservas de água no solo, visando a semeadura de soja, milho, algodão e principalmente o café. Após três meses de seca e calor, uma frente fria chegou ao Sudeste e trouxe chuvas generalizadas e intensas. “Mas ainda é insuficiente”, admite o dirigente. “A freqüência das chuvas é fundamental para a agricultura”, comentou Yoshimi Shintaku ao se informar sobre a precipitação acumulada na semana passou de 60 milímetros em regiões como: Campinas, Piracicaba e Presidente Prudente, e chegou a 155 milímetros em Barretos. Segundo as pesquisas observadas pelo presidente do Sindicato Rural de Marília, a chuva elevou o armazenamento hídrico do solo, mas a umidade ainda está baixa em cidades como: Guaratinguetá, São Carlos, São José do Rio Pardo e Sorocaba. Nas demais localidades, porém, as reservas de água no solo já estão acima de 50% da capacidade máxima de armazenamento, permitindo o início da semeadura da soja, do milho e do algodão. “Mas ainda não é momento de festejar”, falou com cautela o dirigente ruralista. A expectativa dos técnicos e agricultores é a de que a semeadura da safra de verão se intensifique e que as chuvas continuem para assegurar a germinação e o desenvolvimento inicial das lavouras. “Chover e parar, sem uma seqüência, é arriscado”, opinou ao chamar atenção para as tempestades. “Isso só prejudica, pois além de não regar, ainda estraga o solo”, explicou. Recomenda-se que a semeadura seja concluída até dezembro, pois a partir daí os riscos de perdas se elevam e a semeadura não é mais indicada. “Por isso a necessidade de se ter um período intermitente”, completou Yoshimi Shintaku que reside na propriedade rural e vem acompanhando o volume de água que tem caído na região. A chuva beneficiou os cafezais do Estado, que vinham sofrendo com a seca e com o calor desde agosto. Apesar do alívio, a expectativa continua, pois a regularidade da chuva é vital para garantir o início de novas floradas. O tempo também beneficiou os canaviais do oeste e noroeste paulista e animou pecuaristas, com a perspectiva de retomada no crescimento das pastagens. “A chuva para a agricultura é elementar e necessário em todos os sentidos”, afirmou o presidente do Sindicato Rural de Marília. O dirigente mariliense constatou que a chuva atrasou as operações de campo, mas a colheita continua nas parreiras de uva itália em Jales; nos bananais de Registro e Iguape; nos pomares de pêssego e laranja de Jundiaí, Valinhos, Matão, Botucatu e Itápolis e nas lavouras de feijão das águas e melancia de Capão Bonito, Itapeva e Marília. “Mas a expectativa é das melhores se continuar desta forma”, comentou ao colocar a disposição dos ruralistas o endereço eletrônico www.agritempo.gov.br, para que seja possível acompanhar o desenvolvimento das chuvas neste início de primavera. |
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