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O presidente do Sindicato Rural e Marília, Yoshimi Shintaku, criticou duramente a queda do crédito rural por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em que os recursos passaram de R$ 81,4 bilhões para R$ 40,4 bilhões, entre o período de 1986 e 2004. Segundo reportagem sobre o assunto o volume de recursos liberados ao setor agrícola no Brasil caiu à metade entre 1986 e 2004, segundo os últimos dados disponíveis no Banco Central. “Isto demonstra a despreocupação do Governo com a agricultura”, lamentou. “Se houvesse uma preocupação com o produtor rural, haveria apoio, ajuda e facilidades de trabalho no campo”, completou. Em cifras padronizadas nos valores de 2004, o crédito rural passou de R$ 81,4 bilhões para R$ 40,4 bilhões, uma contração de 49,7%, revela estudo feito pelo BNDES. O menor valor real foi registrado em 1996: R$ 15 bilhões, que representaram apenas 18,5% das liberações de dez anos antes. Contraditoriamente, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agrícola cresceu, nas duas últimas décadas, 3,6% ao ano, alguns degraus acima do crescimento econômico total, que ficou em apenas 2,1% ao ano. O Sistema Nacional de Crédito Rural, instituído em 1965, fazia empréstimos a taxas de juros nominais fixas, por meio principalmente do Banco do Brasil, com emissão de moeda pela chamada Conta Movimento. A partir dos anos 80, com a hiperinflação, o descontrole foi total. “A partir deste período, os empréstimos ficaram impossíveis de serem pagos, e hoje a orientação é para que utilize o crédito rural no último caso”, disse o presidente do Sindicato Rural de Marília que orienta sempre os associados a evitarem empréstimos de qualquer natureza para saldar dívidas ou financiar safra. ITR – Por outro lado, Yoshimi Shintaku recebeu com naturalidade a informação de que o Senado Federal aprovou a isenção do Imposto Territorial Rural, com a Comissão de Agricultura do Senado (CRA) aprovando o projeto de lei 304/07 que incentiva os produtores a ampliar as áreas de preservação ambiental das propriedades. De acordo com o PL, o agricultor ficaria isento do ITR sobre o terreno destinado para esse fim - além dos já registrados nos órgãos ambientais, que, por lei, são isentos do imposto. “Isso ajudará os proprietários e incentivará o meio ambiente”, falou ao torcer para aprovação final e o cumprimento da lei. |
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