Título: Drogas
 

Levam a família a uma droga de vida, fazendo com que os pais sintam-se impotentes frente ao problema. A família adoece, não aceita aquela realidade, alguns acham que são problemas da adolescência e que tudo vai passar. Enquanto isso a adolescência vai se prolongando, e eles tornando-se jovens sem responsabilidades porque não aprenderam a valorizar a vida. Ë uma doença para a qual não existe cura, existe recuperação e os recursos para essa recuperação através das comunidades terapêuticas são difíceis, a maioria delas pobres, vivendo de algumas doações e as famílias não tem como pagar e também não se esforçam para isso, acha que nós voluntários é que vamos dar jeito nessa situação e quando pedimos ajuda, não somos compreendidos por muitos.

É uma luta insana e a sociedade não quer se conscientizar que esse problema é muito grave, que a drogadição é o maior câncer existente em muitos e muitos lares, que as penitenciárias estão lotadas, a maioria por dependentes que se corromperam, tornaram-se ladrões, assassinos, marginais, traficantes, através dos seus defeitos de caráter, que a droga proporcionou para cada um deles. Os adolescentes cada vez mais povoam as “Fundação Casa”, e as famílias não buscam ajuda, não ajuda financeira, mas ajuda para entenderem que há uma necessidade imperiosa de mudança de comportamento, abdicação de vários costumes, mudança de estilo de vida, uma vida disciplinada mais sadia, honesta, sem bebidas, pais trabalhadores, dando exemplo aos filhos, cada um aceitando a sua realidade, porque é isso que vai possibilitar e fortalecer a recuperação do usuário e evitar as suas recaídas.

Ninguém parece perceber, que esse é um problema de “saúde pública”, que nós voluntários estamos fazendo a nossa parte e que precisamos de ajuda pois estamos cuidando dos nossos filhos, dos seus, dos nossos munícipes, dos nossos brasileiros.

Colaboração: Lucila Costa. Coordenadora Regional de Amor-Exigente