Título: Acim quer vigilância de ambulantes no centro comercial
 
Sérgio Lopes Sobrinho, presidente da Acim, preocupado com as presenças de ambulantes no Natal
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, está encaminhando ofício a todos os órgãos competentes quanto a fiscalização necessária no centro comercial da cidade e dos bairros, sobre a ação de ambulantes. “Não é justo neste momento mais importante para o comércio, oportunistas aproveitarem a boa fé dos consumidores”, defendeu o dirigente que espera uma ação enérgica por partes dos órgãos competentes para evitar a concorrência desleal. “É preciso inverter as situações”, disse. “O sistema deve defender quem produz, quem trabalha dentro da lei e quem promove o bem estar social”, frisou. “E não os oportunistas”, falou.

Todos os anos nesta época o presidente da Acim solicita a participação de fiscais de diversos departamentos responsáveis por este trabalho, de forma mais intensa, pois são muitas as ações dos ambulantes que olham para o mês de dezembro, como uma oportunidade grandiosa de aumentar as vendas de produtos suspeitos, sem garantia e que não são tributados, ferindo a legislação vigente. “Temos que acreditar nos que trabalham corretamente e não ter piedade daqueles que não sabem e outros que não querem, trabalhar de forma legalizada”, disse. “Não sou contra o trabalho, sou contra a deslealdade”, ressaltou.

A venda de produtos através de ambulantes como: CDs, DVDs, óculos, cintos, tênis, frutas, aparelhos eletrônicos, artigos em couros, cofres, redes, plantas, brinquedos, roupas, entre outros produtos que são encontrados em diversos estabelecimentos comerciais legalizados, que dão garantias, pagam tributos, promovem empregos e ajudam no trabalho social do município. “É preciso que haja conscientização, pois, o ambulante só se mantém por que existe demanda”, comentou o presidente da Acim, ao lamentar a concorrência desleal. “A questão do voto, não funciona, pois o voto do ambulante é igual ao voto do comerciante”, falou ao entender a questão social, mas não aceitar a conivência das autoridades.

RUAS INTERDITADAS – A presença dos vendedores ambulantes são mais percebidas diante das ruas interditadas na região central da cidade, havendo mais espaço para o fluxo de pessoas e a conseqüente presença deles nas ruas, de um lado para outro. “Com as calçadas pequenas, fica mais complicada a presença deles, pois eles não têm onde ficar”, justifica o presidente da Acim. “Com as ruas fechadas, eles não só aparecem em maior número, como alguns até tentam se fixar em pontos do comércio”, disse ao sugerir aos órgãos competentes que não façam nada além do cumprimento da lei. “A lei tem que ser igual para todos”, defendeu.