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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), secção de Marília, Carlos Mattos, afirmou que em razão da suspensão do Exame da Ordem de número 134, com suspeita de quebra de sigilo, somente será realizado na cidade de Marília no ano que vem, com novas datas sendo definidas para a primeira e segunda fases. “É um caso atípico, que acontece pela primeira vez com esse tipo de vazamento de informação”, lamentou Carlos Mattos ao recordar a aplicação do exame na década de 70 e que até hoje nunca havia sido suspenso por esse motivo. “Os exames da Ordem sempre foram, e continuarão sendo, pautados pela absoluta seriedade, transparência e sigilo”, afirmou ao anunciar que o presidente da OAB Paulista, Luiz Flávio Borges D’Urso já solicitou a Superintendência da Polícia Federal a abertura de inquérito policial. Carlos Mattos destacou que os 593 inscritos para fazerem o exame da Ordem neste último domingo na cidade de Marília não sofrerão qualquer prejuízo. “É preciso compreender que existe toda uma logística na execução do exame que não permite ser reorganizado em pouco tempo”, disse ao apontar o número de 25 mil candidatos inscritos em todo o estado de São Paulo. “São 100 questões que serão totalmente novas, voluntários envolvidos, locais específicos para a execução dos exames, além de um cuidado maior para o desenvolvimento do trabalho que deve ser adotado a partir de agora”, disse o presidente da OAB de Marília, que adotará um sistema local de emergência para avisar das novas datas, para todos os candidatos inscritos que pretendem fazer o exame em Marília, juntamente com o Coordenador Regional do Exame da Ordem, o advogado Alberto de Almeida Silva. MEDIDAS DE APURAÇÃO – Carlos Mattos disse que o Presidente D’Urso vai se reunir com o superintendente da Polícia Federal, em São Paulo, Jaber Saadi, para entregar todos os dados e pedir instauração de inquérito policial. Também disse que será encaminhada uma solicitação ao procurador geral de Justiça, Rodrigo Pinho, para que o Ministério Público Estadual acompanhe as investigações. Internamente, a OAB SP está instaurando uma sindicância visando apurar o vazamento da informação. Para o presidente da OAB de São Paulo, este episódio só reforça a credibilidade do Exame de Ordem, à medida que surgiu a suspeita, providências foram imediatamente tomadas. O FATO – O presidente D’Úrso recebeu um telefonema alertando que poderia ter havido vazamento do conteúdo da prova, uma vez que um professor de cursinho teria revelado questões que fariam parte da prova. As 8 questões foram passadas por e-mail ao presidente da OAB SP e checadas com o presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem, Braz Martins Neto, única pessoa dentro da OAB SP que tem acesso ao conteúdo da prova. “Constatou-se que duas questões na íntegra faziam parte da prova. Imediatamente, a diretoria se reuniu à noite e deliberou a suspensão da prova por quebra de sigilo”, explicou o dirigente paulista. |
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