Título: Acim se preocupa com consumidores regionais
 
Sérgio Lopes Sobrinho está preocupado com a possibilidade de epidemia em Marília
 
A Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) está bastante preocupada com a situação da vigilância sanitária, quanto a questão do combate contra a Dengue. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Lopes Sobrinho, a preocupação se deve em razão de que neste período de Natal muitos consumidores de outras cidades visitam as lojas marilienses e pode acontecer de alguém estar infectado e propagar a doença na cidade. “É uma situação muito delicada”, disse o dirigente em tom de preocupação ao recepcionar técnicos da saúde de Marília. “Se não houver o mosquito, não tem perigo”, acredita.

As cidades de Bauru, Lins, Assis e Tupã, por exemplo, já tiveram casos confirmados de Dengue o que aumenta o risco de proliferação da doença em Marília. “Nós tivemos um caso confirmado o que já é preocupante”, disse o dirigente ao se envolver na campanha de prevenção e informação sobre a Dengue. “Vamos colocar toda a nossa estrutura para ajudar neste trabalho”, prometeu ao se responsabilizar em enviar para os comerciantes associados informações de como evitar o criadouro e o combate da doença. “Não é motivo para alarmes, mas pode acontecer de haver um trabalho mais intenso neste sentido”, avisou.

Esta ação preventiva e controle da Dengue na região central da cidade, onde está concentrado o maior número de lojas, se deve em razão de existir condições climáticas que favorecem a proliferação da Dengue. “Existem ocorrências das doenças em vários municípios vizinhos, que certamente serão atraídos pelas lojas de Marília em função do Natal”, comentou Lupércio Garrido, da Secretaria Municipal da Vigilância Sanitária, ao se reunir com o presidente da Acim e informa-lo do perigo que a cidade está ameaçada. “Se houver mais casos registrados será inevitável ações mais enérgicas, que certamente prejudicarão o comércio diretamente”, falou ao explicar a possibilidade de um trabalho em que e utiliza veneno à base de óleo. “Setores do comércio serão fechado”, disse.

No trabalho de orientação ao lojista, as empresas devem manter em condições adequadas o imóvel e estabelecimento comercial quanto aos cuidados com: caixas d’água, calhas, ralos, caixas de descarga sem tampa, material inservível (latas, potes, frascos, garrafas, etc), baldes, tambores, pneus, sifões de pias, bromélias, embalagens e principalmente garrafas. As empresas devem indicar um funcionário para ser o responsável por vistoria periódica do estabelecimento. No ato de vistoria do imóvel, os funcionários devem fazer uma busca por criadouros do mosquito, e elimina-lo corretamente. Os comerciantes devem facilitar o acesso dos funcionários públicos, devidamente identificados, aos imóveis que forem averiguados. “Quem não obedecer está sujeito a notificação e multa conforme a Lei 5152/02”, disse Lupércio Garrido da Divisão de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde.