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Diante da crise que ameaça a economia norte americana, com os escândalos no mercado imobiliário daquele País, alguns analistas estão receosos quanto a possibilidade de calote e aumento da inadimplência nos próximos meses no Brasil. A preocupação dos técnicos se deve em razão do volume de financiamentos imobiliários e de automóveis serem os maiores da história, alcançando 33% do Produto Interno Bruto (PIB). “Toda cautela neste momento é fundamental para se evitar um mal maior”, disse o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), que mesmo vislumbrando um problema nos Estados Unidos da América, acredita que o Brasil será afetado com este problema. Só em outubro de 2007, o volume de novas operações contratadas pelos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) atingiu R$ 1,99 bilhão, 142% a mais que no mesmo mês do ano passado. Nos últimos 12 meses, o volume total foi de R$ 15,95 bilhões – aumento de 81% em relação aos 12 meses anteriores. Nos financiamentos de veículos, o crédito concedido cresceu 29,4% em outubro sobre o mesmo mês de 2006, com R$ 54,5 bilhões. Além disso, foi alongado o prazo médio da dívida. O prazo de financiamento da carteira chegou à média de 19 meses, um recorde. “São números significativos para a economia do Brasil, e qualquer abalo na economia interna ou externa gera desemprego”, falou Sérgio Lopes Sobrinho ao relacionar desemprego com inadimplência. O Brasil passou por períodos de calote graves. Em 1998, por exemplo, quando lojas como a G.Aronson, Mesbla e Mappin faliram, a inadimplência estava em torno de 11%. Hoje, está em 5,3%. “O nível de desemprego naquela época foi grande, provocando o crescimento da inadimplência”, recordou. “Mas naquela época envolvia eletroeletrônicos, agora são imóveis”, destacou a diferença. PREOCUPAÇÃO – Embora os empréstimos estejam em níveis elevados, o momento não é de tensão, na opinião de Sérgio Lopes Sobrinho. “Hoje existem mecanismos cautelosos”, frisou o dirigente. “Os bancos não permitem que o cliente ultrapasse 25% de seu rendimento com as prestações”, disse ao achar isso importante para o comércio em geral, pois ajuda a não comprometer a renda familiar. |
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