Título: Santa Casa conta com serviço em área privilegiada
 
Luciano Battistetti destaca atendimento, área e equipamentos para a fisioterapia da Santa Casa
 
A Santa Casa de Marília conta com a maior área disponível entre os hospitais da região, para a recuperação de pacientes que utilizam a fisioterapia como tratamento médico. Segundo o responsável pelo setor no hospital mariliense, Luciano Battistetti, atualmente a Santa Casa de Marília tem equipamentos e profissionais em larga escala para um amplo atendimento público. “Nossa capacidade poderia ser triplicada”, disse entusiasmado, ao verificar a valorização que a administração do hospital mariliense vem fazendo com o setor de fisioterapia. “Dificilmente é visto em qualquer hospital do interior paulista, a disponibilidade oferecida pela Santa Casa”, reconheceu o profissional.

Atualmente a ala de fisioterapia do hospital conta com aproximadamente 500 metros quadrados, com 14 boxes, duas salas equipadas com turbilhões de membros superiores e inferiores, além de área de cinésioterapia (atividades físicas). Estão no setor quatro fisioterapeutas, um auxiliar de enfermagem e uma secretária. “Nosso atendimento é apenas no período da manhã”, avisou Luciano Battistetti ao admitir a possibilidade de ampliar o atendimento em até três vezes. “Desde que houvesse demanda e um limite maior por parte do Sistema Único de Saúde (Sus)”, acrescentou o fisioterapeuta da Santa Casa de Marília desde 1978. “Nunca vivemos momento tão bom para a fisioterapia do hospital”, lembrou. “Não conheço um hospital, do porte de Marília, que tenha um setor como o nosso”, reconheceu.

Recentemente houve, além da ampliação do local, um reaparelhamento para um melhor atendimento hospitalar. Foram adquiridos, através do Rotary International, equipamentos de: microondas, ondas curtas, laser ortopédico, ultra som, endofasy de multiuso, e TENS. “São mais de quarenta mil reais de investimento”, alertou o fisioterapeuta. “Temos um atendimento e equipamento de primeiro mundo”, garantiu Luciano Battistetti que aponta o preconceito como sendo um dos paradigmas a ser quebrado pelos pacientes. “Muita gente deixa de procurar a fisioterapia, por não acreditar na eficácia dos resultados”, lamentou o profissional que já foi docente em faculdade de fisioterapia e sempre incentiva o trabalho de estagiários. “É preciso acreditar que a recuperação física detém técnica, conceito, equipamentos e fé, na busca de soluções”, opinou.

Segundo Luciano Battistetti atualmente o setor de fisioterapia da Santa Casa de Marília trabalha com uma média de 60 atendimentos externos, apenas no período das 7h30 às 11h30. “Se trabalhássemos no período da tarde, no mínimo duplicaríamos o nosso atendimento”, comparou sem descartar o período noturno. “O problema é que as pessoas pensam que somente em algumas clínicas existem espaço, equipamento e profissionais para trabalharem com fisioterapia”, frisou ao colocar todo o departamento de fisioterapia da Santa Casa à disposição de pacientes do Sus, convênios e particulares.