Título: Marília se destaca entre as 26 maiores
 
Kátia Ferraz Santana expôs experiências positivas em prática na Santa Casa de Marília
 
A cidade de Marília foi destaque em evento realizado na cidade de Porto Alegre (RS), quando as 26 maiores Santas Casas do Brasil, estiveram participando de um encontro envolvendo irmandades das santas casas, como: Londrina (PR), Curitiba (PR), Limeira (SP), Marília (SP), Mogi Mirim (SP), Piracicaba (SP), Porto Alegre (RS), Santos (SP), São Paulo (SP), Vitória (ES), Florianópolis (SC), Montes Claros (MG), Anápolis (GO), Bahia (BH), Belo Horizonte (MG), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Campos (RJ), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Juiz de Fora (MG), Maceió (AL), Pelotas (RS), Ribeirão Preto (SP) e SJ dos Campos (SP). “Das 24 cidades presentes, oito eram paulistas”, disse o provedor da Santa Casa de Marília, o empresário Milton Tédde, que esteve presente no encontro.

O evento foi realizado com o objetivo de discutir melhorias a missão das Santas Casas, modelos administrativos, e a legislação que regulamenta a filantropia para o setor da saúde. Do total da capacidade de leitos instalados no País, as instituições filantrópicas detêm 34,6%, oferecendo 171 mil dos 496 mil leitos existentes. Esta capacidade representa a maior fatia dos recursos assistenciais, frente 32,1% de leitos públicos e 33,2% de leitos privados. Em 56% dos municípios brasileiros o hospital filantrópico é o único serviço de atendimento disponível ao Sistema Único de Saúde (Sus). “São mais de 4,5 milhões do total de 11 milhões de internações por ano no Brasil, ou seja, 40,5%”, disse o provedor Milton Tédde.

A superintende da Santa Casa de Marília, Kátia Ferraz Santana, foi a responsável pela apresentação do painel sobre Planejamento Estratégico e auto-sustentabilidade: Modelo de elaboração, principais estratégias e indicadores. “Foi uma honra apresentar as experiências positivas que estão sendo executadas em Marília, para as principais Santas Casas do País”, disse a dirigente mariliense, ao reforçar a visão de profissionalização da gestão das Santas Casas como uma das bases de sobrevivência das organizações. “É preciso levar em consideração as relações de trabalho, a competitividade, custos e alternativas de gestão de receitas, entre outros aspectos, para que os hospitais sejam bem sucedidos e alcancem a auto-sustentabilidade”, falou a superintendente da Santa Casa de Marília.

A Santa Casa de Porto Alegre, juntamente coma Confederação das Santas Casas do Brasil(CMB), foram os idealizadores deste primeiro encontro que produziu um amplo material para análise, diante das experiências das irmandades apresentadas nos sete temas debatidos. “A idéia é promover novos encontros para que haja uma discussão profunda sobre problemas comuns, e em consenso, a criação de diretrizes com interesses associativos”, disse Kátia Ferraz Santana que considerou válido e produtivo o evento realizado.