Título: Começa a segunda fase de soroepidemiológico
 
Vacinação contra a Febre Afosa está sendo monitorada pelo Governo Federal
 
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, recebeu comunicado da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), de que começa nos próximos dias a segunda fase do monitoramento soroepidemiológico para detecção da atividade viral para a febre aftosa no Estado de São Paulo. “Isso é importante, dentro do processo que o pecuarista está vivendo com as exportações para a Europa e Oriente”, disse o dirigente que vem acompanhando os detalhes políticos sobre os problemas de certificação da qualidade da carne bovina brasileira.

O monitoramento tem periodicidade anual, é realizado sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e é desenvolvido em três fases. Na primeira, realizada durante o mês de fevereiro, foi coletado soro sangüíneo em 114 propriedades de 92 municípios, num total de 3.745 amostras. Após o resultado laboratorial, foram excluídas da triagem 85 propriedades que não apresentaram reação. Na segunda fase, realizada na primeira semana de abril, será pesquisada a atividade viral em 29 propriedades, localizadas em 26 municípios. Foram coletadas 1.073 amostras que serão encaminhadas ao Lanagro - Porto Alegre/RS para processamento. “São animais na faixa etária de 6 a 12 meses e que foram vacinados contra a febre aftosa”, explicou o dirigente.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Marília este procedimento é feito pelo Grupo de Defesa Sanitária Animal da CDA, e é realizado com base em estudos epidemiológicos. “Este trabalho é necessário para que se tenha um diagnóstico real da atividade viral no rebanho paulista”, afirmou Yoshimi Shintaku. “Qualquer diagnóstico nesta fase é prematuro, porque o resultado pode ser confundido com reação vacinal”, comparou o dirigente de Marília ao explicar que o monitoramento é uma das ações estabelecidas no Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa. O objetivo, segundo Yoshimi Shintaku é o de comprovar a ausência de atividade viral, condição indispensável para obter o reconhecimento nacional e internacional como Estado livre da febre aftosa.