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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, demonstrou preocupação com a informação de que os estoques mundiais de milho são os menores nos últimos 20 anos. Segundo o dirigente o grão armazenado encontra-se no menor patamar das últimas duas décadas. A relação entre estoque e dias de consumo, que já chegou a ultrapassar 150 dias, está abaixo de 50. “O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgado na última sexta-feira agravava a situação e apresenta uma relação estoque/dia crítica para as culturas de soja e milho”, analisou o líder sindical, ao receber amplo relatório sobre o assunto e observar os números com cautela. De acordo com os dados apresentados os estoques de soja dariam para atender o consumo interno norte-americano por 17 dias. Em 2007, essa relação ultrapassa os 60. A relação estoque mundial/dia também apresenta um recuo importante. O índice que em 2007 estava acima de 100, hoje está abaixo de 80. No caso do milho a relação estoque/dia é de 34, sendo que para essa cultura, a redução de 45% dos estoques de passagem para a safra 2007/2008 para a próxima safra, deve fazer essa relação recuar para 22 dias em 2009. Apesar do aumento da projeção de 779,83 milhões de toneladas de milho em maio, à frente da produção de 772,17 milhões de toneladas divulgada em abril, as cotações do grão reagiram e os contratos para dezembro fecharam em alta de 0,58% na Bolsa de Chicago. “Existe uma preocupação em relação ao clima que não está sendo positiva ao plantio de milho”, avalia o presidente do Sindicato Rural de Marília. Na avaliação de alguns analistas, o estoque norte-americano de 19,37 milhões de toneladas, pode ser bem menor do que foi divulgado, mas o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos amenizou a situação, anunciando números mais otimistas. No dia que antecedeu a divulgação do relatório a cotação do milho foi recorde pela sétima vez desde o fim de março e na sexta atingiu o patamar de US$ 6,39. A previsão é de que a produção de milho norte-americana volte a recuar ainda nessa safra já que a dificuldade no plantio em razão do clima e da alta dos preços da soja façam com que muitos produtores migrem de cultura. “Não sei até que ponto isso pode afetar diretamente a nossa produção, mas certamente haverá uma grande procura pelo milho e soja, que terão seus preços elevados mundialmente”, disse o dirigente que espera um posicionamento da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Facesp) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), sobre o assunto. |
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