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A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), também considerou estranha a forma da realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que apontou como deficiente alguns cursos universitários no País. “O público universitário tem uma importância muito grande nas cidades”, disse o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho ao destacar o centro universitário mariliense, que ajuda muito a economia local. “São muitos os segmentos da cidade que se envolvem com os universitários, atraídos pelas dezenas de cursos que a cidade oferece”, disse o dirigente ao destacar as lojas, os postos de combustíveis, os prestadores de serviço, os segmentos imobiliário, automotivo, vestuário e gastronômico. Para Sérgio Lopes Sobrinho a avaliação do Enade é realizado em período inoportuno e sem qualquer responsabilidade do estudante. “Não me parece a forma mais correta de avaliação dos cursos universitários”, opinou ao lembrar que em novembro as universidades estão envolvidas nas formaturas das turmas, em final de temporada. “É mais fácil mudar a data da avaliação nacional, do que os preparativos para uma formatura”, acredita o dirigente que lamente a falta de sensibilidade dos legisladores, que não observaram este detalhe. “Sem contar o desinteresse dos estudantes, que consideram a avaliação como uma obrigação e muitos fazem as provas descontentes com o Enade e não com o curso”, comentou. Na opinião do presidente da Acim é preciso chamar a atenção das autoridades para este detalhe, pois este tipo de comportamento utilizado atualmente para avaliação dos cursos universitários é prejudicial a todas as instituições de ensino. “Perde-se tempo e dinheiro fazendo a avaliação de forma incorreta”, comentou. “Seria mais produtivo se o período de avaliação fosse no meio do ano, ou no primeiro semestre”, opinou. “Não se está avaliando a temporada e sim o curso em si”, disse ao tomar conhecimento dos procedimentos adotados pelas universidades para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. A proposta do presidente da Associação Comercial é fazer com que as autoridades do setor se manifestem sobre esta questão e encaminhem sugestão ao Ministério da Educação, propondo alteração na data de avaliação. “Esse não é um problema da cidade de Marília e sim da área da educação universitária do País”, acredita Sérgio Lopes Sobrinho ao conversar com outros presidentes de associações comerciais da região e ouvir a mesma reclamação. “Uma posição contrária do Ministério da Educação sobre algumas universidades mal avaliadas pelo Enade pode comprometer a economia de uma cidade inteira”, falou com conhecimento de que isto é possível em municípios que contam, quase que exclusivamente, com a movimentação do setor universitário. “Isso passa a ser um problema econômico e social, ao invés de educação”, falou. |
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