|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, demonstrou preocupação com o atraso na colheita da atual safra do café, que ampliou a entressafra e fez com que as exportações do grão tivessem uma queda de 23,4% no volume embarcado de maio, ficando em 1,93 milhão de sacas (60 quilos), segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). “Isso não é bom”, disse o dirigente em tom de preocupação. Em virtude disto, a receita nesse mês também foi menor, ficando em US$ 316 milhões, 5% inferior que o mesmo período do ano anterior. “Menos produção, naturalmente será menor o ganho para o produtor”, ressaltou ao observar que no acumulado de 2008, os embarques caíram 5,5% (10,9 milhões de sacas) mas a receita cresceu 14,2%, totalizando US$ 1,7 bilhão. “Novamente os atravessadores ganharam”, completou. O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), gerido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), liberou, na semana passada, mais R$ 150 milhões para o Banco do Brasil financiar a colheita de café da safra 2008. Este volume se soma aos R$ 200 milhões liberados recentemente. “Os cafeicultores já podem contar com um total de R$ 350 milhões dos R$ 496 milhões previstos para o financiamento da colheita da atual safra”, anunciou Yoshimi Shintaku, sempre pedindo cautela aos produtores rurais que fazem financiamento. Até agora, entre as instituições financeiras envolvidas nesta operação estão: o Banco Cooperativo do Brasil S/A (Bancoob), com R$ 140 milhões; o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), com R$ 10 milhões; a Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais (Crediminas), com R$ 35 milhões; a Cooperativa de Crédito Rural dos Cafeicultores da Região de Varginha (Credivar), com R$ 10 milhões e o Banco Ribeirão Preto S/A, com R$ 5 milhões. DÍVIDAS – Por outro lado o presidente do Sindicato Rural de Marília anunciou que os cafeicultores que devem ao Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) terão condições de regularizar as dívidas de crédito rural. As condições de liquidação ou renegociação constam da medida provisória assinada, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Para as operações antigas serão concedidos descontos em percentuais inversamente proporcionais ao valor das dívidas, ou seja, quanto maior o saldo devedor, menor o desconto”, explicou o dirigente sindicalista. Os custos dos descontos serão assumidos pelo Funcafé, no caso de operações com recursos e risco dessa fonte. Os cafeicultores que quiserem liquidar a dívida terão descontos, entre 5 a 25%, sobre o saldo devedor total até 2010. Além do desconto percentual, será oferecido desconto de valor fixo de até R$ 16 mil, conforme o valor do saldo devedor da operação. Aos mutuários com saldo devedor vencido serão concedidos bônus de adimplemento sobre a parcela vencida, com redução de 3,75% nos juros de 9,5% ao ano, até a data do vencimento; e substituição dos encargos de inadimplemento (a Taxa Média Selic, mais 1% ao ano, por Índice de Preço ao Consumidor Amplo mais 6% ao ano), proporcional ao dia, da data de vencimento até a data de liquidação ou renegociação. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||