Título: Santa Casa com ambulatório de bucomaxilo facial
 
Cláudio Maldonado Pastori destaca serviço odontológico pelo Sus, que pode ser ampliado
 
Desde 1995 a Santa Casa de Marília vem mantendo ambulatório e consultório odontológico na área de bucomaxilo com atendimento público semanal através do Sistema Único de Saúde (Sus). “Existe uma infra-estrutura muito bem preparada para um excelente padrão de atendimento público”, garante o cirurgião dentista, Cláudio Maldonado Pastori, especializado em tratamento de bucomaxilo facial. “Em virtude das dificuldades do Sus, atendemos apenas uma vez por semana, mas temos capacidade de ampliação”, disse o especialista ao mostrar potencial para atendimento de duas a três vezes por semana. “Condição nós temos”, afirmou. “Resta estudar a viabilidade”, completou.

Em local adequado, com ar condicionado, três auxiliares de enfermagem, materiais básicos, um coordenador de setor, e três profissionais especializados, o setor de odontologia da Santa Casa de Marília desenvolve atualmente atendimento ao público pelo Sus sempre na quarta-feira, a partir das 14 horas. “Se os convênios autorizassem, pouquíssimas coisas teriam que mudar no setor para ampliar o atendimento público”, recordou Cláudio Maldonado Pastori, que ao lado dos cirurgiões dentistas: Rafael Castelli Dal’Antônia e Lucas Cavalari Pereira, faz em sistema de rodízio plantão no hospital mariliense. “Pacientes portadores de necessidades especiais são atendidos na Santa Casa”, comentou ao exemplificar os tratamentos realizados com este grupo de pessoas. “Muita gente desconhece esta prestação de serviço, pelo Sus, na Santa Casa”, admitiu.

Segundo Cláudio Maldonado Pastori somente casos complexos é que chegam até o hospital mariliense, pois normalmente as pessoas recorrem aos Pronto Atendimentos, ou centro de especialização odontológica, até serem encaminhados à Santa Casa. “Existem, atualmente consultas agendadas para seis meses”, falou ao mostrar a necessidade de ampliação do horário de atendimento, através do Sistema Único de Saúde. “Mantemos a quantidade de atendimento especificado pelo Sus, mas o desejo é de que futuramente esta cota aumente”, comentou o especialista que vem reivindicando esta condição tanto para a superintendência do hospital como para a Secretaria Municipal da Saúde.

Para a superintendente da Santa Casa de Marília, Kátia Ferraz Santana, entendimentos neste sentido foram e estão sendo feitos, e um acerto deve ser viabilizado através do Pro-Santa Casas e com o delegado de Gestão Regional. “É sabido que a Santa Casa tem profissionais e infra-estrutura para ampliação no atendimento público, porém, isto é algo que independe do desejo das pessoas e sim da viabilidade do sistema”, explicou ao defender o aumento no número de consultas com responsabilidade. “O importante é ter o serviço e a condição de ampliá-lo”, frisou ao continuar com o trabalho de articulação neste sentido.