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O Banco Central lança as novas moedas de dois reais no mercado brasileiro, e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, alerta os comerciantes para a novidade. A imagem do caqui em moedas comemorativas homenageia o centenário da Imigração Japonesa no Brasil. E também agricultores de origem nipônica que difundiram a fruta, cujo nome vem do japonês. Serão cunhadas dez mil moedas de R$ 2,00. “Alguns comerciantes desavisados podem achar estranho”, acredita o dirigente que espera facilidades com a nova moeda. Segundo o dirigente é unânime a reclamação sobre a falta de troco na vida dos lojistas. Os 6 bilhões de moedas em circulação não dão conta do recado. O Banco Central (BC) promete liberar mais 400 milhões de unidades até o final do ano. Palavra do chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, João Sidney de Figueiredo Filho. A intenção é, ao menos, minorar o problema. “Não tenha dúvida de que a moeda é mais prática e tem uma vida útil infinitamente maior do que a moeda de papel”, comparou Sérgio Lopes Sobrinho ao considerar válida a homenagem definida pelo Governo Federal. Recente pesquisa do próprio BC, realizada no ano passado, mostra que a falta de troco é decorrência, em grande parte, do costume popular de guardar as moedas ou utilizá-las apenas esporadicamente. Nada menos que 74% dos entrevistados confessam: quando recebem as moedinhas, não acham necessário passá-las adiante. Já foi pior. Segundo pesquisa semelhante, feita em 2005 pelo Dataprev, 80% dos consumidores tinham o costume de enfurná-las em cofrinhos. “Esse hábito precisa mudar, pois os lojistas preferem as moedas para a facilidade no troco”, falou o presidente da Acim ao recordar que o problema da falta de moedas começou nos anos 1980 e 1990. “É compreensível de que mais moedas no mercado, ajuda na inflação”, comentou. “Mas a idéia deveria ser em trocar a moeda metálica pela moeda de papel, daí seria melhor para todos”, sugeriu. A situação é ainda mais grave porque 77% dos brasileiros fazem compras e pagam todas as suas contas com dinheiro vivo, como mostra o levantamento do BC. Esse índice já foi maior. Em 2005, o mesmo trabalho apontava que 87% dos consumidores quitavam seus débitos em espécie. A preferência nacional deixa longe as outras formas de pagamento, como o cartão crédito, com 11% no ano passado, de débito (8%) e cheques (3%). Os cartões ganharam espaço nos últimos meses. Em 2005, eles participavam com 5% nas formas de pagamento. O cheque tinha os mesmos 3%. |
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