Título: Conseg-Centro quer debater as rondas escolares
 
Reunião no Batalhão da Polícia Militar debateu sobre a Ronda Escolar
 
Os integrantes do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região centro da cidade de Marília, decidiram iniciar um debate sobre as rondas escolares, desenvolvidas pela Polícia Militar junto aos estabelecimentos de ensino. O grupo vai enviar um ofício às escolas que estão localizadas na área que compreende o Conseg-centro para ouvir sugestões dos dirigentes escolares e também da Polícia Militar. “Queremos melhorar o serviço que é considerado como importantíssimo no combate contra: as drogas, os tráficos, as bebida alcoólicas, os roubos, os furtos, a evasão escolar entre outros comportamentos inadequados”, disse o presidente do conselho, o empresário Sérgio Lopes Sobrinho, que esteve reunido com os demais voluntários na sede do Batalhão da Polícia Militar de Marília, na primeira reunião ordinária do Conseg-centro, no mês de julho.

Inicialmente será feito um levantamento das escolas localizadas na região. Serão relacionadas às escolas públicas: municipal e estadual, escolas do setor privado, bem como os estabelecimentos que promovem cursos preparatórios. “Onde houver concentração de pessoas que estejam estudando, vamos ouvir como melhorar o policiamento preventivo”, disse o advogado Carlos Mattos, voluntário do Conseg-centro. “É sabido que o trabalho realizado pela Polícia Militar é considerado como muito bom, porém, a polícia é chamada quando um problema grave acontece”, disse o conselheiro. “Queremos estudar algo que possa: coibir, espantar e evitar a presença de marginais que abordam grupos estudantis”, falou Carlos Mattos. “Principalmente no sentido de fortalecer a ordem, a autoridade e o respeito a diretores e professores”, falou o advogado.

Outra questão levantada no encontro do Conseg-centro é quanto ao contato mais direto e próximo da Polícia Militar junto a funcionários, diretores, professores e alunos nas escolas. “Não tenho dúvidas de que a presença física de um policial militar, fardado, num colégio, por exemplo, inibe a presença e a ação de qualquer mau elemento”, opinou o administrador de empresas, Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo integrante do Conseg-centro. “Sem contar que as escolas reúnem pessoas de todos os tipos e que muitas vezes estão vulneráveis”, acrescentou o empresário Sérgio Roberto Zullo, que também concorda com a necessidade de se manter um contato com as escolas e saber como melhorar a ronda escolar.

A intenção em debater este assunto, segundo o advogado José Luis Mansur Júnior é fazer com que os dirigentes escolares utilizem o Conseg-centro como instrumento de melhoria na prestação deste serviço desenvolvido pela Polícia Militar. “É do nosso conhecimento que muita gente deixa de chamar a Ronda Escolar por medo, pressão e ameaças de bandidos”, falou. “O Conseg-centro pode ser o interlocutor neste sentido, preservando a imagem da pessoa ameaçada, fazendo com que as Polícias Civil e Militar trabalhem melhor”, comentou o conselheiro do grupo de segurança comunitário.