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O presidente do Sindicato Rural de Marília, o avicultor Yoshimi Shintaku, considerou oportuna a abertura do mercado exterior da Índia que comprará carne de aves in natura do Brasil. “Isso vai fazer com que a produção melhore para os mercados interno e externo”, disse o dirigente que é deste ramo de atividade agrícola. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o Brasil exportará carne de aves in natura para Índia, que já aceitou os termos do acordo sanitário proposto pelas autoridades brasileiras. Um modelo de certificado sanitário internacional foi publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para o dirigente sindical de Marília a única condição imposta pelas autoridades da Índia é que as aves não tenham sido alimentadas com subprodutos derivados de ruminantes e que a ave não tenha entrado em contato com a carne, produtos ou subprodutos de suínos ou ruminantes. “Isso fará com que haja um novo comportamento dos avicultores brasileiros, em que uma parte dos produtores, não está acostumada com o tratamento com ração especializada”, comentou Yoshimi Shintaku ao acreditar ser um número pequeno de produtores que utilizam qualquer contato com derivados de ruminantes e carne suína na produção da carne de ave. A Índia é um mercado de grande potencial para a carne de aves, tendo em vista que a maior parte de seus um bilhão de habitantes pratica a religião hindu, que não permite o consumo de carne bovina. Outra parte considerável da população é muçulmana que, também seguindo os preceitos religiosos, não pode comer carne suína. A decisão da Índia de comprar carne de aves do Brasil foi também estimulada pela recente ocorrência de focos de gripe aviária em território indiano. Nos últimos anos, a Índia sacrificou mais de um milhão de frangos. Só em 2007, foram mortas, pelo menos, 150 mil aves. Para Yoshimi Shintaku esta abertura do mercado indiano fará com que os produtores rurais brasileiro sejam estimulados a investir na produção de carne de frango. O Brasil nunca exportou carnes de aves para a Índia. Até junho de 2008, o país ocupa a 60ª posição no ranking de destinos dos produtos brasileiros do agronegócio, com US$ 85,2 milhões comercializados. “Isso mudará na avaliação do ano que vem”, acredita o presidente do Sindicato Rural de Marília. Os principais itens exportados nos seis primeiros meses do ano foram aqueles relacionados ao complexo soja (US$ 49,5 milhões), além de cereais, farinhas e preparações (US$ 14,6 milhões). |
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