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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, lamentou a falta de investimento público e privado no transporte de trens no Brasil, por considerar ser um importante meio de escoamento dos produtos agrícolas num pais de dimensões continentais como o Brasil. “Atualmente não temos 30 mil quilômetros de ferrovia em todo o País”, falou ao lembrar que a malha ferroviária nacional chegou a ter mais de 60 mil quilômetros. “O Governo sempre priorizou o transporte rodoviário, do que o ferroviário e o hidroviário”, falou ao lamentar a opção, por entender ser o transporte ferroviário como sendo o mais viável em termos de capacidade de transporte e de custos. Yoshimi Shintaku concorda que o setor automobilístico sempre foi importante em termos de arrecadação de impostos e de empregabilidade, no entanto afirma que nunca foi feito no País uma avaliação profunda e criteriosa dos incalculáveis prejuízos de ordem social e financeira com a opção do Governo. “Temos observado que a indústria naval, por exemplo, tem crescido no País”, comentou ao acreditar que algo parecido poderia acontecer com o setor de ferrovias. “Penso que os quatro setores, estimulados, promoveriam empregos e recursos governamentais em proporções semelhantes”, falou o dirigente ruralista. Na opinião do sindicalista mariliense os nove milhões de quilômetros quadrados, de extensão territorial do Brasil, seriam muito bem interligados por trilhos, ajudando espetacularmente as produções de grão, álcool combustíveis e ainda produtos da agropecuária, manufaturados industriais com expressiva economia no custo por tonelada. “Tudo isso sem ressaltar a importância do ir e vir de pessoas, seja no aspecto turístico ou empresarial”, comentou o dirigente que considera o transporte ferroviário como agente de inclusão social no Brasil. “Se o Governo retomasse as obras da malha ferroviária, promoveria muitos empregos”, acredita. A cidade de Marília chegou a ser um grande centro de manobras ferroviárias, bem como acesso para transporte de produtos agropecuários. No entanto, com a desativação do sistema de trens os locais foram se degradando, causando problemas sociais, jurídicos e até de dúvidas quanto a utilização ou não do pouco que restou. “Ninguém tem certeza se a ferrovia está em atividade, ou não, na cidade e diante disso as pessoas não sabem como agir”, comentou ao verificar a falta de cancelas, de proteção, e conservação dos trilhos. “O ideal seria a sua plena utilização, para que fosse utilizado de forma eficaz no escoamento da produção agrícola e industrial”, falou o dirigente. |
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