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Diante da mobilização dos governos estadual e federal de promoverem um combate mais efetivo contra o tabagismo, a Santa Casa de Marília reformulou o Grupo de Apoio ao Tabagista existente no hospital há anos, mas que a partir deste mês passa a contar com uma nova formação de profissionais de diversos segmentos. O Ambulatório de Tratamento ao Tabagista de Marília está com uma nova médica especializada e capacitada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). A médica Edilaine Miguel passa a fazer parte do grupo multiprofissional e a triagem para a formação de novos grupos já começou. “Basicamente os procedimentos são os mesmos, mas passamos a contar com mais profissionais à disposição dos grupos a serem criados”, comentou a enfermeira Sílvia Mara Ferraz de Assis Pinto, uma das integrantes do novo grupo de trabalho. Para fazer parte desta atividade gratuita da Santa Casa de Marília o interessado deve procurar o setor de Assistência Social, participar de uma avaliação médica e em seguida freqüentar as reuniões que normalmente são com 20 pessoas inicialmente. Com o passar o tempo esse número tende a diminuir finalizando o tratamento com no máximo cinco pessoas. “Não é fácil largar de fumar”, disse a assistente social da Santa Casa de Marília, Clotilde Carvalho de Souza Moreira, que já acompanhou vários grupos e percebeu que o desejo é grande, mas a força pessoal do fumante é menor. “No trabalho em grupo, o sentimento é compartilhado e assim fica mais fácil”, afirmou a enfermeira ao garantir que a demanda é grande tanto através de indicação, quanto daqueles que procuram o hospital pessoalmente. A criação deste ambulatório de tratamento ao tabagista começou num trabalho interno com os funcionários da Santa Casa. Depois foi estendido aos pacientes e agora envolve, também, qualquer pessoa da comunidade interessada. Ele é vinculado ao Ministério da Saúde e segundo dados estatísticos, 25% dos participantes pararam de fumar no final do tratamento que não é baseado, apenas, em medicamentos. “Na Santa Casa dos 97 participantes, 66 pessoas realizaram o tratamento e 25 delas não voltaram a fumar”, falou Silvia Mara Ferraz de Assis Pinto ao explicar que a Santa Casa entra com a infra-estrutura (local e voluntários especializados) enquanto que o Ministério da Saúde participa com os medicamentos, quando necessários. A formação de grupos acontece sempre quando se atinge a meta de 20 pessoas, e desta maneira as inscrições ficam abertas permanentemente. “Durante um ano o tratamento atinge o seu auge”, falou ao apontar a necessidade de aproximadamente 17 reuniões. “O restante depende do próprio fumante”, explicou ao admitir a dificuldade da maioria. “Ouço muito as pessoas dizerem que nada é mais difícil do que parar de fumar”, comentou Clotilde Carvalho de Souza Moreira, à disposição para o atendimento de interessados. |
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