Título: Lojas abrem a noite para o Dia das Crianças
 
Movimento do comércio de Marília será até as 22 horas nas lojas da cidade
 
As lojas do comércio de Marília estarão abertas nesta sexta-feira, dia 10, das nove às 22 horas, conforme o Calendário de Abertura do Comércio de Marília, decidido através de Assembléia Geral Extraordinária no ano passado, quando todos os dias especiais de 2008 foram definidos. “A abertura desta sexta-feira se deve em razão do Dia das Crianças”, comentou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, referente ao dia 12 de outubro, domingo. “Durante todo o ano o comerciante e o consumidor sabem quando as lojas abrirão em horário especial”, explicou o dirigente que desde 1997 criou o calendário de abertura do comércio de Marília.

Dia 10 de outubro será a última sexta-feira do ano com abertura especial das nove às 22 horas, conforme o combinado. No mês de novembro não tem nada programado, sendo o mês de dezembro um período diferenciado. “Esses dias são importantes para o comércio, pois são próximos de datas importantes”, justificou Sérgio Lopes Sobrinho que considera importante que todos saibam antecipadamente quando as lojas estarão abertas durante todo o ano. “O lojista se programa, o comerciário se prepara e o consumidor tem a certeza”, disse.

Para discutir o Calendário de Abertura Especial do Comércio de Marília para a próxima temporada será convocada uma Assembléia Geral Extraordinária para o dia 27 de novembro, quinta-feira, na sede da entidade para que os comerciantes decidam quais as datas mais importantes para que as lojas estejam abertas em horário especial. “A Comissão de Promoção vai sugerir um calendário e a partir deste ponto, os comerciantes analisam e a maioria decide”, explicou o presidente da Acim que acredita ser a melhor alternativa. “Para isso é de fundamental importância que todos os comerciantes participem”, sugeriu.

CRISE ONDE? – Diante da crise comentada na economia mundial segundo o superintendente da Acim, José Augusto Gomes, os aumentos de preços devem ser sentidos em bens duráveis pela valorização do dólar e da taxa de juros. “A crise está nas posições de crédito e dos prazos de pagamento. Isso deve desestimular o consumo em alguns segmentos”, disse o dirigente. Enquanto alguns olham para a crise, outros observam as oportunidades. Apenas em setembro, três redes fizeram movimentações: o Magazine Luiza inaugurou 44 lojas em São Paulo, a Ricardo Eletro abriu oito, no Rio, e a Lojas Renner comprou a Leader, com 39 lojas, elevando sua rede para 133 unidades. Apesar do clima de desconfiança, duas redes garantem que seus planos de expansão estão mantidos. O Ponto Frio iniciou este ano com 427 lojas. Para 2009, o presidente da rede garante que serão outros 70 estabelecimentos, num investimento de R$ 50 milhões. A Rede Ricardo Eletro fecha 2008 com 250 lojas e quer mais 30 ano que vem, num investimento de cerca de R$ 30 milhões. “Essas redes querem crescer agora porque existe mercado e potencial”, falou José Augusto Gomes. “Os problemas macro são cíclicos. Daqui a pouco, desaparecem”, afirmou.