Título: Pesquisa mostra elevação na renda agrícola
 
Yoshimi Shintaku elogia performance ruralista, para elevação da renda agrícola
 
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, considerou como bom o resultado de pesquisa desenvolvida pela Assessoria de Gestão Estratégia (AGE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que apontou elevação em 17% superior ao valor da renda agrícola de 2008, referente ao mesmo período do ano passado. Feijão, cebola, trigo, amendoim, soja, milho e café continuam puxando a renda agrícola de 2008 para cima. Estes produtos representam 59% do Valor Bruto da Produção. “Isto quer dizer algo entorno de R$ 146 bilhões”, comparou o dirigente que concluiu a boa produção desses produtos pela agricultura brasileira.

Yoshimi Shintaku destaca que esses índices não sofreram qualquer influência na crise financeira internacional, pois foram analisados os resultado do mês de julho. “Será preciso avaliar com cautela os preços no período de outubro em diante, na próxima pesquisa”, falou o dirigente que mesmo assim não acredita em números inferiores, em razão da crise ser com produtos importados. “Talvez no café e soja possamos sentir algo mais diretamente”, falou ao se preocupar sim, com os insumos, como fertilizantes, que sofrem no mercado internacional e podem refletir nas plantações brasileiras.

Segundo a pesquisa apresentada outros produtos também apresentam aumento de renda, embora em percentual menos acentuado. São eles o arroz (17,6%), banana (4,7%), batata inglesa (9,9%), cacau (12,7%), fumo (2,1%), laranja (6,5%), mandioca (2,9%) e tomate (16,5%). Assim como o observado em análises anteriores, alguns produtos registram redução de renda em 2008, como o algodão herbáceo, a cana-de-açúcar e a uva. Entre estes, a cana-de-açúcar se destaca pela redução de renda, mesmo com produção recorde.

Na opinião do ruralista mariliense isto representa que a produção agrícola de 20 produtos, utilizados para o cálculo, estão em franco crescimento, o que deve estimular os produtos rurais, que muita vezes não percebem a importância do trabalho que realizam. “O Governo Federal não estimula como deveria, e o crescimento de produção acontece graças a garra e a determinação do agricultor”, disse Shintaku ao defender uma política governamental mais específica para o setor rural do Brasil.