|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
O mês de setembro apontou queda na venda de fertilizantes na ordem de 25%. Foi o que mostrou a pesquisa desenvolvida para a Associação Nacional para difusão de Adubos (Anda), que mostrou ainda o volume de 2,203 milhões de toneladas no total vendas, sendo 25,3% inferior ao registrado em igual mês do ano passado (2,083 milhões) e 27,2% abaixo da média dos cinco anos anteriores (3,027 milhões). “Isso não quer dizer apenas que produtores rurais compraram menos”, disse o presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, que igualmente previu, como os técnicos, que as vendas antecipadas no começo do ano não seriam mantidas no segundo semestre. “Haveria uma acomodação no mercado neste período”, falou. Segundo os dados apresentados pela Anda, no acumulado de janeiro a setembro, o volume entregue somou 18,213 milhões de toneladas e cresceu 4,09% em relação ao verificado em igual período do ano passado (17,497 milhões). As vendas nos nove primeiros meses deste ano são recorde histórico para o período. “A crise financeira também afetou neste movimento de vendas”, afirmou Yoshimi Shintaku ao lembrar que os fertilizantes utilizam insumos que são importados e estão com preço avaliado em dólar. “Com a volatilidade nos preços das commodities agrícolas e valorização do dólar, os preços ficaram em alguns momentos elevadíssimos”, explicou o líder sindical. A cautela novamente é o melhor caminho. Neste período de safra, segundo o dirigente mariliense, era para que o crédito fosse melhor negociado, no entanto com o dinheiro escasso a safra não conta com linhas de financiamentos viáveis. “Quem deixou para fazer empréstimos neste momento, se complicou”, disse o presidente do Sindicato Rural de Marília, que sempre criticou o Governo Estado pela falta de apoio ao setor agrícola brasileiro, deixando sempre para a última hora, ações emergenciais que normalmente não resolvem o problema permanentemente. Mesmo com o momento delicado, os especialistas avaliam que o setor de fertilizantes deve ao menos repetir os volumes comercializados no ano passado. No ranking por Estados, Mato Grosso continua na liderança, com uma compra total de 3,286 mil toneladas, seguido pelo Paraná, com 2,890 mil toneladas e São Paulo com 2,548 mil toneladas de fertilizantes compradas. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||