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A Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), está preocupada com o risco de epidemia de dengue no centro comercial de Marília. Reunião neste sentido aconteceu na sede da entidade entre o Secretário Municipal da Saúde, Júlio Zorzeto; o Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente, Mário César Vieira Marques, e o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho, quando houve uma ampla discussão neste sentido, principalmente com objetivo de conscientizar os comerciantes da região central, para evitar fiscalizações e multas por órgãos fiscalizadores. “O caso é sério e preocupante”, admitiu o dirigente que foi informado do risco existente na cidade, sendo o centro comercial um dos maiores potenciais ao perigo. Segundo o Secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente para haver casos de dengue é preciso que existam: o vírus, as pessoas e o mosquito. “O vírus não tem como interferirmos”, disse. “As pessoas não existe como evitar que elas se movimentem”, completou. “Mas o mosquito tem como eliminarmos e evitar que ele surja”, apontou ao mostrar dados estatísticos de casos, desde a grande epidemia nacional em 2000 até a mais recente, em 2007. “O risco em Marília é da dengue hemorrágica”, afirmou ao apontar a possibilidade do município ter até 300 casos de óbitos, se algo radical não seja feito no combate contra o surgimento da dengue. “Não podemos deixar que isto aconteça”, completou Júlio Zorzeto, Secretário Municipal da Saúde, preocupado com o assunto. Em recente pesquisa realizada no centro comercial da cidade de Marília, no mês de outubro, visitando 212 imóveis, o maior índice de avaliação entomológica foi por conta de pratos e pingadeira de vasos com 35,4% dos casos, estando às bromélias em segundo lugar com 10,7% dos casos existentes. “Nos dias de hoje é inadmissível esses dados com tanta campanha, informação, demonstração e denúncias de que vasos e plantas devem ter atenção intensificadas”, alarmou Mário César Vieira Marques, ao dizer que observações constantes no centro comercial por via aérea e terrestre tem sido feito com freqüência por parte dos órgãos públicos. Sérgio Lopes Sobrinho demonstrou preocupação com os dados e disse que a Acim fará uma campanha específica entre os comerciantes associados. “Algo precisa ser feito para que não tenhamos uma epidemia no centro comercial”, falou ao observar o trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Marília que mostra a resistência na adesão dos cuidados contra a dengue por parte dos comerciantes e a resistência deles em retirarem criadouros do mosquito nos quintais. Segundo a legislação estadual, a Lei 12.342 (artigos 347, 351, 354, 355) e a Lei 10.083 (artigo 110, penalidades artigos 112 e 122) permitem notificação e multa após três dias para o comerciante infrator. “Não queremos isso para o comércio de Marília”, disse o presidente que estuda a possibilidade de criar uma Comissão de Trabalho na Acim especificamente para cuidar do combate contra a Dengue. |
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