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A violência doméstica no Brasil, segundo a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência, a cada 15 segundos, uma mulher é espancada no Brasil. O agressor geralmente é o atual ou antigo companheiro. “A violência doméstica pode acontecer com qualquer mulher, independente de sua cor, classe social e religião”, destacou Marília Vilardi Mazeto, ao trocar idéias sobre a campanha com o presidente da OAB de Marília, o advogado Carlos Mattos, que ratificou a participação da classe neste movimento. “A violência, em qualquer nível, tem que ser combatida por todos”, afirmou o dirigente.
A campanha contra a violência na mulher no Brasil teve início em 2001, no dia 25 de novembro. A rede Mulher de Marília, articulação que reúne 31 entidades que trabalham direta e indiretamente com o atendimento da mulher vítima de violência, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Marília, lançaram a primeira edição da campanha do Laço Branco com o slogan: Para combater a violência é preciso ter atitude. “Foi a primeira manifestação que realizamos em Marília”, recordou Marília Vilardi Mazeto ao destacar o disque denúncia (181), a linha direta para o atendimento à mulher (180) e o telefone da Delegacia de Defesa da Mulher (3433-1133), como sendo alguns dos meios para se combater a violência contra a mulher. “De nada adianta os acesso, se não houver a consciência”, disse Carlos Mattos que estimula um trabalho junto a todos os segmentos da comunidade. “A prevenção é o melhor caminho, ou seja, evitar que a violência aconteça”, sugeriu. “Com uma comunidade consciente, a violência é bem reduzida”, falou ao elogiar o trabalho realizado em Marília. “No mundo em que vivemos, é mais do que necessária campanha como esta”, elogiou.
Na próxima sexta-feira, dia 21, os advogados que participarem da Sexta-feira Cívica, quando é realizada a cerimônia de hasteamento das bandeiras: do Brasil, de São Paulo, de Marília e da OAB, ao som do Hino do Brasil, receberão o laço branco, símbolo da luta masculina pelo fim da violência contra a mulher. “Vários segmentos da comunidade vão se manifestar e a OAB não poderia ficar ausente”, disse a presidente da Comissão dos Direitos Humanos de Integração Social e da Cidadania da OAB de Marília, da OAB local.
