Título: Mais três estado voltam exportar carne para UE
 
Yoshimi Shintaku, presidente do Sindicato Rural de Marília, animado com a liberação das regiões
 
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, considerou importante a liberação dos bovinos de Mato Grosso do Sul e de todo o estado de Minas Gerais e Mato Grosso, que poderão ser abatidos para exportação de carne in natura para a União Européia (UE), desde o dia primeiro de dezembro. A habilitação destas áreas representa, aproximadamente, mais 40 milhões de bovinos somados ao rebanho que pode ser comercializado para o mercado europeu, desde que sejam procedentes de Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov (Eras). “Agora, são cerca de 130 milhões de animais nessa condição o que deve ajudar na exportação de produtos agropecuários para a economia brasileira”, disse o líder sindical ao lembrar que a agricultura sempre lidera os índices de produtos exportáveis.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Marília a decisão anunciada em outubro, pela Diretoria-Geral para Saúde e Consumidores da União Européia (DG-Sanco), inclui as regiões norte e sul mato-grossenses, com 287 municípios mineiros, antes não habilitados pela UE, e o estado de Mato Grosso do Sul, com exceção da faixa de alta vigilância, 15 km no território brasileiro ao longo de toda fronteira com o Paraguai. Hoje, o Brasil tem 608 propriedades certificadas para exportação de carne bovina in natura ao bloco europeu nos estados de Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.

Para Yoshimi Shintaku a decisão representa o reconhecimento dos esforços do serviço veterinário brasileiro e aumenta a base do rebanho apto à exportação, desde que sejam cumpridas as regras de rastreabilidade. “A habilitação dessas áreas era um pleito antigo dos estados que fizeram sua parte e o reconhecimento veio com a oficialização da DG-Sanco”, comentou o líder sindical de Marília e região.

HISTÓRICO - A habilitação de Eras para o comércio com a UE tem aumentado significativamente a cada mês. Esse incremento é resultado da intensificação das auditorias realizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em conjunto com serviços estaduais de Defesa Agropecuária, no sistema de certificação dessas propriedades rurais.