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A queda no volume de vendas na ordem de 0,7% em novembro era esperada, segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, atual vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “Diante de tanta instabilidade era de se esperar números baixos, neste sentido”, admitiu o dirigente que é considerado como uma pessoa otimista no comércio de Marília. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do setor ficou 0,7% menor na comparação com outubro, enquanto a receita nominal recuou 0,4%. A pesquisa do IBGE mostra os resultados preocupantes e reforça a inversão de tendência do setor iniciada em outubro, quando as variações frente a setembro ficaram em -0,9% para volume de vendas e de -0,4% para a receita nominal. Com as taxas negativas de outubro e novembro, o varejo já acumula redução de 1,6% nas vendas. Nesse período, a atividade que mais se retraiu foi a de veículos e motos, partes e peças (-24,3%), seguida por tecidos, vestuário e calçados (-10,8%). “Mas em dezembro, com as vendas de Natal, tenho a certeza de que os números serão melhores”, disse Sérgio Lopes Sobrinho, ao lembrar da evolução do setor automobilístico que bateu recorde de vendas em dezembro, diante de incentivos fiscais, com a queda do IPI entre as montadoras de carros. Nos acumulados do ano e nos últimos 12 meses, as taxas ficaram, respectivamente, em 15,9% e 15,6% para a receita nominal de vendas e em 9,8%, em ambos os indicadores, para o volume de vendas. “É a média que o setor empresarial sempre vem trabalhando”, falou Sérgio Lopes Sobrinho ao demonstrar normalidade no setor, e principalmente com perspectivas de melhoria, pois, segundo ele, o empresário não costuma ficar esperando a crise. “O empresário eficiente sai na frente, deixa a acomodação e enfrenta as questões com seriedade”, afirmou. “Empresário sério não brinca em serviço”, falou ao justificar que toda e qualquer medida adotada é sempre baseada em questões econômicas. “Tudo é temporário”, afirmou. Na comparação entre novembro e outubro de 2008, houve resultados negativos em cinco das oito atividades que compõem o varejo, com destaque para equipamentos de escritório, informática e comunicação (-9,8%), seguidos por tecidos, vestuário e calçados (-5,5%); móveis e eletrodomésticos (-3,3%). Os resultados positivos ocorreram em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,3%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%). Também apresentaram resultados negativos sobre outubro: -7,0% para veículos e motos, partes e peças e -1,4% para material de construção. A atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com crescimento de 6,0% em relação a novembro de 2007, superou, nessa comparação, a própria taxa do comércio varejista (de 5,1%), situação que não ocorria desde janeiro de 2007. “O mundo dos negócios é assim: quando uns crescem outros encolhem, e vice-versa”, ensinou. |
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