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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, recebeu com surpresa a informação do industrial João Barion Júnior, vice-presidente da Abicab e representante da Fiesp na região, de que o Conselho Monetário Nacional decidiu pela ampliação do limite dos créditos de comercialização para a agroindústria. “Esta é uma conquista da Fiesp com participação direta de trabalho da Abicab”, disse o industrial mariliense que considera um importante passo para a agroindústria da região. “O aumento do limite para o empréstimo do Governo Federal é interessante para os agricultores do setor”, admitiu Yoshimi Shintaku ao tomar conhecimento da decisão governamental. Segundo o Conselho Monetário Nacional, agora será possível financiar o armazenamento, conservação e carregamento do produto em estoque, com a finalidade de possibilitar melhores condições de comercialização. “Após a alta nos preços dos principais grãos no início de 2008, e mesmo considerando sua queda a partir de setembro último, as cotações dos principais produtos agropecuários se mantiveram em patamares elevados, o que aumentou as necessidades de capital para estocagem dos produtos”, explicou João Barion Júnior ao comentar a decisão do CMN ao dirigente ruralista. “Neste cenário, o Empréstimo do Governo Federal (EGF) apresenta-se como instrumento adicional para permitir o carregamento da produção, pelos produtores, cooperativas e indústrias, para o período da entressafra”, falou o industrial. Para conferir esse instrumento, ampliou-se o limite de operação dos créditos de comercialização e do EGF de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões, quando destinado a agroindústrias não cooperativas, mantido o limite de até 50% da capacidade de industrialização. “Para as cooperativas, o único limite é de até 100% da capacidade de industrialização”, frisou o representante da Abicab e da Fiesp. Com vistas a compatibilizar os novos limites propostos para o EGF às normas relativas à Linha Especial de Crédito (LEC) para o leite, por exemplo, alterou-se, de R$ 15 milhões para R$ 20 milhões do limite desta linha. “As medidas visam ampliar as condições de liquidez para o financiamento da comercialização da produção agropecuária”, completou Barion Júnior. Na opinião de Yoshimi Shintaku esta medida pode ajudar produtores da região de Marília quanto a produção de leite, gado, citrus, amendoim e mandioca. “O importante é perceber que o Governo Federal já começou a olhar para a agricultura de forma a incentivá-la para que a economia volte a ser aquecida”, comentou o ruralista mariliense que espera outras ações governamentais em favor da área agrícola. “Esta posição do Conselho Monetário já é um bom começo”, afirmou. |
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